Delta tenta evitar falência e se diz vítima de 'bullying'
A Delta Construção informou nesta segunda-feira, 4, por meio de
comunicado à imprensa, que ingressou na Justiça do Rio de Janeiro com
pedido de recuperação judicial, com fundamento nos dispositivos da Lei
nº 11.101/05. Segundo a empresa, a medida é "parte de nossos esforços
para garantir sucesso na execução e entrega das obras em andamento que
são de interesse público e garantir a sustentabilidade da empresa em
longo prazo".
De acordo com o comunicado, o pedido à Justiça se dá após a saída, na última sexta-feira, 1, da holding J&F, um mês após ter assumido a gestão da Delta, com proposta condicionada de adquirir o controle societário e dar continuidade às suas atividades. "A situação financeira da Delta tornou-se insustentável, não restando outra alternativa senão a busca pela recuperação judicial", afirma a nota da companhia.
Ainda segundo a Delta, o envolvimento de alguns de seus executivos em supostos atos ilícitos, que estão sendo investigados judicialmente, tem levado a empresa a sofrer uma espécie de "bullying empresarial". "Em razão de notícias desta natureza que estão sendo veiculadas, várias administrações públicas estão deixando de honrar os pagamentos de obras já executadas", diz o comunicado à imprensa.
Para representá-la, a Delta contratou a consultoria internacional de reestruturação Alvarez & Marsal, responsável pela recuperação judicial de empresas como a Varig e a varejista carioca Casa & Vídeo. No cenário internacional, a consultoria trabalhou no caso do banco Lehman Brothers.
"A administração da Delta está informando à Justiça que todas as empresas do grupo são viáveis economicamente e possuem ativos relevantes e que estão aptas a efetuar as obras e serviços públicos e privados para os quais foram contratadas. Afirma ainda que pretende honrar suas dívidas de forma integral, mas que necessita do amparo judicial para recuperar seu fôlego financeiro", diz o comunicado da Delta.
O comunicado informa ainda que a empresa é responsável, direta ou indiretamente, pelo sustento de cerca de 80 mil famílias. A empresa solicita pedido de recuperação judicial sem possuir dívidas trabalhistas, previdenciárias e tributárias. Os ativos patrimoniais e a receber são muito superiores à dívida atual com fornecedores e bancos.
De acordo com o comunicado, o pedido à Justiça se dá após a saída, na última sexta-feira, 1, da holding J&F, um mês após ter assumido a gestão da Delta, com proposta condicionada de adquirir o controle societário e dar continuidade às suas atividades. "A situação financeira da Delta tornou-se insustentável, não restando outra alternativa senão a busca pela recuperação judicial", afirma a nota da companhia.
Ainda segundo a Delta, o envolvimento de alguns de seus executivos em supostos atos ilícitos, que estão sendo investigados judicialmente, tem levado a empresa a sofrer uma espécie de "bullying empresarial". "Em razão de notícias desta natureza que estão sendo veiculadas, várias administrações públicas estão deixando de honrar os pagamentos de obras já executadas", diz o comunicado à imprensa.
Para representá-la, a Delta contratou a consultoria internacional de reestruturação Alvarez & Marsal, responsável pela recuperação judicial de empresas como a Varig e a varejista carioca Casa & Vídeo. No cenário internacional, a consultoria trabalhou no caso do banco Lehman Brothers.
"A administração da Delta está informando à Justiça que todas as empresas do grupo são viáveis economicamente e possuem ativos relevantes e que estão aptas a efetuar as obras e serviços públicos e privados para os quais foram contratadas. Afirma ainda que pretende honrar suas dívidas de forma integral, mas que necessita do amparo judicial para recuperar seu fôlego financeiro", diz o comunicado da Delta.
O comunicado informa ainda que a empresa é responsável, direta ou indiretamente, pelo sustento de cerca de 80 mil famílias. A empresa solicita pedido de recuperação judicial sem possuir dívidas trabalhistas, previdenciárias e tributárias. Os ativos patrimoniais e a receber são muito superiores à dívida atual com fornecedores e bancos.
Por Estadão