Governo prorroga redução de IPI para linha branca e móveis
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na noite desta
sexta-feira (29) a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) para os setores de linha branca e móveis. Para o
segmento de móveis a redução vai se estender por mais três meses. O
ministro disse ainda que neste segmento ele vai tentar incluir ainda
painéis de madeira, cuja a alíquota do IPI cairá de 5% para zero.
Para o segmento de linha branca, a prorrogação vai se estender por mais dois meses. Os refrigeradores continuam com redução de 15% para 5%; fogões, de 4% para zero; máquinas de lavar, de 20% para 10% e tanquinhos, de 10% para zero.
Na semana passada, representantes da indústria de eletrodomésticos pediram a continuidade da desoneração de IPI, que seria encerrada neste sábado (30).
As desonerações foram condicionadas a três compromissos. Segundo o ministro, indústria e varejo se comprometeram a repassar as desonerações para o consumidor, a manter o nível de nacionalização dos produtos e a manter os níveis de emprego.
De acordo com Mantega, que esteve reunido com representantes da indústria e do varejo em São Paulo, as medidas adotadas pelo governo para manter o consumo aquecido têm sido bem sucedidas. As vendas da linha branca, por exemplo, cresceram 22% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado.
O ministro disse ainda que as desonerações têm ajudado a manter a inflação sob controle. “Uma parte da redução da inflação que nós tivemos se deve a essas desonerações”.
Esta é a segunda prorrogação do benefício fiscal. Originalmente, o desconto de IPI para a linha branca acabaria no fim de março, mas foi estendido por três meses. Na época em que foi anunciado, o incentivo tinha como objetivo estimular as vendas de eletrodomésticos no Natal.
Projeção do PIB
Para Mantega, com as ações do governo envolvendo redução de taxas de juros e de spreads bancários, bem como o aumento do crédito e a redução de tributos, o Produto Interno Bruto (PIB) terá condições de crescer neste ano "mais do que o do ano passado (2,7%)". A última previsão de Mantega, feita ainda em junho, apontava para um PIB de 3,5% em 2012.
Segundo ele, no segundo semestre, o ritmo de crescimento da economia será de 3,5% a 4%. Questionado se a projeção não estaria sendo otimista, tendo em vista que o próprio Banco Central (BC) reduziu sua estimativa de PIB para 2,5% em 2012, em relatório de inflação divulgado na véspera, Mantega disse que não se tratar de "otimismo". "É realismo."
Para o segmento de linha branca, a prorrogação vai se estender por mais dois meses. Os refrigeradores continuam com redução de 15% para 5%; fogões, de 4% para zero; máquinas de lavar, de 20% para 10% e tanquinhos, de 10% para zero.
Na semana passada, representantes da indústria de eletrodomésticos pediram a continuidade da desoneração de IPI, que seria encerrada neste sábado (30).
As desonerações foram condicionadas a três compromissos. Segundo o ministro, indústria e varejo se comprometeram a repassar as desonerações para o consumidor, a manter o nível de nacionalização dos produtos e a manter os níveis de emprego.
De acordo com Mantega, que esteve reunido com representantes da indústria e do varejo em São Paulo, as medidas adotadas pelo governo para manter o consumo aquecido têm sido bem sucedidas. As vendas da linha branca, por exemplo, cresceram 22% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado.
O ministro disse ainda que as desonerações têm ajudado a manter a inflação sob controle. “Uma parte da redução da inflação que nós tivemos se deve a essas desonerações”.
Esta é a segunda prorrogação do benefício fiscal. Originalmente, o desconto de IPI para a linha branca acabaria no fim de março, mas foi estendido por três meses. Na época em que foi anunciado, o incentivo tinha como objetivo estimular as vendas de eletrodomésticos no Natal.
Projeção do PIB
Para Mantega, com as ações do governo envolvendo redução de taxas de juros e de spreads bancários, bem como o aumento do crédito e a redução de tributos, o Produto Interno Bruto (PIB) terá condições de crescer neste ano "mais do que o do ano passado (2,7%)". A última previsão de Mantega, feita ainda em junho, apontava para um PIB de 3,5% em 2012.
Segundo ele, no segundo semestre, o ritmo de crescimento da economia será de 3,5% a 4%. Questionado se a projeção não estaria sendo otimista, tendo em vista que o próprio Banco Central (BC) reduziu sua estimativa de PIB para 2,5% em 2012, em relatório de inflação divulgado na véspera, Mantega disse que não se tratar de "otimismo". "É realismo."
Por Época