Sarney põe em pauta PECs que acabam com voto secreto no Congresso
O presidente do Senado, José Sarney, determinou nesta terça-feira que
entrem na pauta do Senado, no dia 13, as propostas de emendas
constitucionais (PECs) que terminam com o voto secreto no Congresso.
Todas as três propostas estão prontas para votação há mais de dois anos,
mas nunca entraram na pauta.
Duas das PECs preveem o fim do voto secreto apenas para os processos de cassação de parlamentares. Outra, a PEC 50, do senador Paulo Paim (PT-RS), institui o voto aberto em todas as situações, incluindo perda de mandato, de vetos presidenciais e indicação de autoridades.
A discussão sobre o fim do voto secreto foi retomada com o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de envolvimento com o esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira. Cresce a suspeita de que, mesmo o Conselho de Ética aprovando a cassação, o resultado seja revertido no plenário, já que os senadores não são obrigados a mostrar como votaram. Nos últimos dias, alguns senadores, como Pedro Taques (PDT-MT) e Pedro Simon (PMDB-RS), cobraram a votação das PECs.
Mesmo que seja aprovada, a mudança não terá efeito para o processo de Demóstenes. No dia 13 ocorrerá apenas primeira votação em plenário. Serão necessárias mais uma votação no Senado e outras duas na Câmara. Se os deputados fizerem alguma modificação, a proposta terá que ser novamente apreciada pelo Senado.
Duas das PECs preveem o fim do voto secreto apenas para os processos de cassação de parlamentares. Outra, a PEC 50, do senador Paulo Paim (PT-RS), institui o voto aberto em todas as situações, incluindo perda de mandato, de vetos presidenciais e indicação de autoridades.
A discussão sobre o fim do voto secreto foi retomada com o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de envolvimento com o esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira. Cresce a suspeita de que, mesmo o Conselho de Ética aprovando a cassação, o resultado seja revertido no plenário, já que os senadores não são obrigados a mostrar como votaram. Nos últimos dias, alguns senadores, como Pedro Taques (PDT-MT) e Pedro Simon (PMDB-RS), cobraram a votação das PECs.
Mesmo que seja aprovada, a mudança não terá efeito para o processo de Demóstenes. No dia 13 ocorrerá apenas primeira votação em plenário. Serão necessárias mais uma votação no Senado e outras duas na Câmara. Se os deputados fizerem alguma modificação, a proposta terá que ser novamente apreciada pelo Senado.
Por Veja