Lula mudou bordão: agora, é 'nunca antes na história da humanidade'
A pouco menos de cem dias para o fim de seu governo, com sua aprovação popular em patamar recorde e com sua candidata na dianteira das pesquisas de intenção de voto para a sucessão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu ainda mais o tom de seu discurso autoelogioso nesta sexta-feira, no evento na Bovespa que comemorou o processo de capitalização da Petrobras. Desta vez, Lula não se contentou com um dos seus bordões, "nunca antes na história deste país". Destacando o valor recorde da capitalização, afirmou: “Nunca antes na historia da humanidade nós tivemos um processo de capitalização da envergadura que a nossa Petrobras está fazendo”.
Trajado com um jaquetão laranja, similar ao que é usado pelos funcionários da estatal, Lula afirmou que está se despedindo do poder "como o presidente que participou de forma honrosa do momento mais auspicioso do capitalismo mundial”. O presidente se emocionou no discurso e passou a falar até em ajuda divina na construção dos "novos tempos que o Brasil vive". "Quero agradecer a Deus por estarmos vivendo este momento. Acho que Deus foi muito generoso com o povo brasileiro, que havia muito tempo esperava a chance de ser respeitado no mundo como nós somos hoje", afirmou. Lula completou o discurso repetindo outro costume: criticar o governo anterior por ter realizado privatizações.
"Ao contrário do passado, não estamos aqui para alienar o estado ou o patrimônio público", afirmou o presidente, em clara provocação aos opositores. "Esta foi a decisão soberana de uma sociedade de capitalizar o seu futuro." Depois de falar, Lula posou para fotos apertando o botão que abre o pregão da Bovespa. "Vamos continuar aqui. Enquanto tiver aplauso e ficarmos apertando o botãozinho, as ações vão subindo", disse ele aos outros participantes da cena - o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o vice-presidente José Alencar, o ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmermann e o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto.
Trajado com um jaquetão laranja, similar ao que é usado pelos funcionários da estatal, Lula afirmou que está se despedindo do poder "como o presidente que participou de forma honrosa do momento mais auspicioso do capitalismo mundial”. O presidente se emocionou no discurso e passou a falar até em ajuda divina na construção dos "novos tempos que o Brasil vive". "Quero agradecer a Deus por estarmos vivendo este momento. Acho que Deus foi muito generoso com o povo brasileiro, que havia muito tempo esperava a chance de ser respeitado no mundo como nós somos hoje", afirmou. Lula completou o discurso repetindo outro costume: criticar o governo anterior por ter realizado privatizações.
"Ao contrário do passado, não estamos aqui para alienar o estado ou o patrimônio público", afirmou o presidente, em clara provocação aos opositores. "Esta foi a decisão soberana de uma sociedade de capitalizar o seu futuro." Depois de falar, Lula posou para fotos apertando o botão que abre o pregão da Bovespa. "Vamos continuar aqui. Enquanto tiver aplauso e ficarmos apertando o botãozinho, as ações vão subindo", disse ele aos outros participantes da cena - o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o vice-presidente José Alencar, o ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmermann e o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto.
Por Veja
Título original: Lula: euforia no 'momento mais auspicioso do capitalismo'