Coalizão volta a atacar na Líbia
O governo da Líbia e testemunhas afirmaram que a coalizão internacional promoveu novos bombardeios, no fim da noite desta segunda-feira, ,contra bases e tropas do ditador Muamar Kadafi. Além da capital, Trípoli, houve bombardeios em outros três locais durante a noite. Fortes explosões foram ouvida na capital, informou a televisão estatal. Os relatos foram confirmados por correspondentes de veículos da imprensa.
Um porta-voz do governo, Moussa Ibrahim, afirmou também que houve ataques da coalizão na cidade de Sebha, 750 quilômetros ao sul de Trípoli. O aeroporto de Sirte, cidade natal de Kadafi, também foi bombardeado, o que deixou "muitas vítimas", segundo o oficial. A cidade está 600 quilômetros a leste da capital.
Antes, outras cidades dominadas por Kadafi haviam sido bombardeadas. "Desde o sábado, a coalizão inimiga lançou ataques aéreos e disparou mísseis contra alvos em Trípoli, Zuwarah, Misrata, Sirte e Sebha, com ênfase especial em aeroportos", disse Ibrahim. Ainda segundo Ibrahim, a coalizão estrangeira também atacou "um pequeno porto pesqueiro" situado 27 quilômetros a oeste de Trípoli.
Repressão - Uma coalizão formada por EUA, França, Reino Unido, Itália, Canadá, Qatar, Noruega, Bélgica, Dinamarca e Espanha iniciaram no sábado a uma intervenção militar no país. Na próxima quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU acordou realizar uma reunião para analisar a intervenção militar. Fontes diplomáticas disseram que o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, informará nesse encontro a evolução da situação na Líbia.
"O secretário-geral informará da situação, assim como também farão os outros países sobre como aplicaram a resolução", indicou um diplomata ocidental. A sessão desta segunda-feira do Conselho de Segurança foi convocada pela China, a cargo da Presidência rotativa, após receber neste fim de semana uma carta do ministro de Exteriores líbio, Musa Kusa, na qual pedia uma reunião de urgência do organismo para deter os bombardeios internacionais contra o regime de Kadafi.
Os membros do principal órgão de segurança desprezaram o pedido do chefe da diplomacia de Kadafi, e em seu lugar concordaram esperar alguns dias para revisar o andamento das operações militares. De todas as formas, a reunião da próxima quinta-feira já estava estipulada na resolução 1.973 adotada no dia 17 de março, que autorizou o uso de "todas as medidas necessárias" para proteger a população civil líbia.
Também estabeleceu uma zona de exclusão aérea sobre o país norte-africano, mas proibiu de maneira explícita a ocupação por forças estrangeiras de qualquer parte do território. "O principal objetivo da reunião é estar informado da situação e estar no momento adequado, que é na quinta-feira, quando o Conselho de Segurança será informado de como andam implementando a situação", apontou o diplomata.
Até o momento, França, Reino Unido, EUA, Dinamarca, Canadá, Itália e Catar cumpriram o requisito de informar o secretário-geral da ONU sobre sua intenção de atuar na Líbia, segundo o organismo internacional. O início neste fim de semana das operações militares chamadas "Odisseia do Amanhecer" contra o regime líbio exacerbou as diferenças entre os 15 membros do principal órgão de segurança, que aprovou a intervenção com a abstenção de Rússia, China, Índia, Alemanha e Brasil.
Um porta-voz do governo, Moussa Ibrahim, afirmou também que houve ataques da coalizão na cidade de Sebha, 750 quilômetros ao sul de Trípoli. O aeroporto de Sirte, cidade natal de Kadafi, também foi bombardeado, o que deixou "muitas vítimas", segundo o oficial. A cidade está 600 quilômetros a leste da capital.
Antes, outras cidades dominadas por Kadafi haviam sido bombardeadas. "Desde o sábado, a coalizão inimiga lançou ataques aéreos e disparou mísseis contra alvos em Trípoli, Zuwarah, Misrata, Sirte e Sebha, com ênfase especial em aeroportos", disse Ibrahim. Ainda segundo Ibrahim, a coalizão estrangeira também atacou "um pequeno porto pesqueiro" situado 27 quilômetros a oeste de Trípoli.
Repressão - Uma coalizão formada por EUA, França, Reino Unido, Itália, Canadá, Qatar, Noruega, Bélgica, Dinamarca e Espanha iniciaram no sábado a uma intervenção militar no país. Na próxima quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU acordou realizar uma reunião para analisar a intervenção militar. Fontes diplomáticas disseram que o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, informará nesse encontro a evolução da situação na Líbia.
"O secretário-geral informará da situação, assim como também farão os outros países sobre como aplicaram a resolução", indicou um diplomata ocidental. A sessão desta segunda-feira do Conselho de Segurança foi convocada pela China, a cargo da Presidência rotativa, após receber neste fim de semana uma carta do ministro de Exteriores líbio, Musa Kusa, na qual pedia uma reunião de urgência do organismo para deter os bombardeios internacionais contra o regime de Kadafi.
Os membros do principal órgão de segurança desprezaram o pedido do chefe da diplomacia de Kadafi, e em seu lugar concordaram esperar alguns dias para revisar o andamento das operações militares. De todas as formas, a reunião da próxima quinta-feira já estava estipulada na resolução 1.973 adotada no dia 17 de março, que autorizou o uso de "todas as medidas necessárias" para proteger a população civil líbia.
Também estabeleceu uma zona de exclusão aérea sobre o país norte-africano, mas proibiu de maneira explícita a ocupação por forças estrangeiras de qualquer parte do território. "O principal objetivo da reunião é estar informado da situação e estar no momento adequado, que é na quinta-feira, quando o Conselho de Segurança será informado de como andam implementando a situação", apontou o diplomata.
Até o momento, França, Reino Unido, EUA, Dinamarca, Canadá, Itália e Catar cumpriram o requisito de informar o secretário-geral da ONU sobre sua intenção de atuar na Líbia, segundo o organismo internacional. O início neste fim de semana das operações militares chamadas "Odisseia do Amanhecer" contra o regime líbio exacerbou as diferenças entre os 15 membros do principal órgão de segurança, que aprovou a intervenção com a abstenção de Rússia, China, Índia, Alemanha e Brasil.
Por Veja