Em discurso, Obama dá ultimato a Khadafi
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu um ultimato ao líder líbio Muammar Khadafi para que pare, de fato, com as investidas militares contra opositores rebeldes pelo país. O anúncio foi feito horas após o ministro dos Exteriores da Líbia ter anunciado um cessar-fogo imediato em todo o território, medida que foi interpretada com ceticismo pelas principais potências.
Na noite desta quinta, o Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, com 10 votos, a zona de exclusão aérea sobre a Líbia e uma possível intervenção militar no país. Nesta sexta-feira (18) à tarde, o governo líbio anunciou que pararia de atacar os rebeldes, mas, ao mesmo tempo em que era feito o anúncio, dezenas de tropas leais a Khadafi se engajavam em confrontos sangrentos e os bombardeios em Misrata e Benghazi continuaram.
Na noite desta quinta, o Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, com 10 votos, a zona de exclusão aérea sobre a Líbia e uma possível intervenção militar no país. Nesta sexta-feira (18) à tarde, o governo líbio anunciou que pararia de atacar os rebeldes, mas, ao mesmo tempo em que era feito o anúncio, dezenas de tropas leais a Khadafi se engajavam em confrontos sangrentos e os bombardeios em Misrata e Benghazi continuaram.
"O cessar-fogo deve ser aplicado imediatamente", disse Obama na Casa Branca após uma reunião com líderes do Congresso onde reiterou que Khadafi "não pode continuar sem supervisão". O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que não acredita no discurso do cessar-fogo líbio, e disse que “Khadafi será julgado por suas ações, não por suas palavras”.
A França também não acredita que Khadafi vá parar com os ataques, e os três países continuam firmes em sua posição de ataque no Mediterrâneo. Ainda na Casa Branca, Obama teria lembrado que deixar Khadafi continuar no poder e não lutar por sua queda desestabilizaria a região. "Se não lhe for colocado um freio, temos todos os motivos para crer que ele (Khadafi) poderia continuar cometendo atrocidades", disse o presidente.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, viajará neste sábado a Paris, a pedido do presidente, para tratar da intervenção militar junto ao presidente francês Nicolas Sarkozy. Obama lembrou que seu país faz parte de uma coalizão internacional que decidiu por essa intervenção, e não está sozinho.
A resolução, aprovada na quinta-feira pela ONU, autoriza o uso de “qualquer tipo de força para impedir os ataques contra a população civil na Líbia”. Na prática, significa que os países têm o direito de bombardear o país do norte da África a qualquer momento.
O governo líbio, por sua vez, negou que esteja violando o cessar-fogo e garantiu que não está realizando nenhuma ação militar em Misrata nem em nenhuma outra cidade do país. Quem fez a declaração foi o porta-voz de Defesa, Moussa Ali, à agência estatal Jana.
A França também não acredita que Khadafi vá parar com os ataques, e os três países continuam firmes em sua posição de ataque no Mediterrâneo. Ainda na Casa Branca, Obama teria lembrado que deixar Khadafi continuar no poder e não lutar por sua queda desestabilizaria a região. "Se não lhe for colocado um freio, temos todos os motivos para crer que ele (Khadafi) poderia continuar cometendo atrocidades", disse o presidente.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, viajará neste sábado a Paris, a pedido do presidente, para tratar da intervenção militar junto ao presidente francês Nicolas Sarkozy. Obama lembrou que seu país faz parte de uma coalizão internacional que decidiu por essa intervenção, e não está sozinho.
A resolução, aprovada na quinta-feira pela ONU, autoriza o uso de “qualquer tipo de força para impedir os ataques contra a população civil na Líbia”. Na prática, significa que os países têm o direito de bombardear o país do norte da África a qualquer momento.
O governo líbio, por sua vez, negou que esteja violando o cessar-fogo e garantiu que não está realizando nenhuma ação militar em Misrata nem em nenhuma outra cidade do país. Quem fez a declaração foi o porta-voz de Defesa, Moussa Ali, à agência estatal Jana.
Por Época