Apagão do Engenhão não desliga o Flu, que se aproxima das quartas
Ao contrário do que aconteceu na fase de grupos, o Fluminense entrou com o pé direito na etapa decisiva da Libertadores. Nesta quinta-feira, o Tricolor bateu o Libertad-PAR por 3 a 1, no Engenhão, e saiu na frente na luta por uma vaga nas quartas de final da competição. Rafael Moura, Marquinho e Conca fizeram os gols da vitória. Gamarra descontou para a equipe paraguaia.
As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, dia 4 de maio, no estádio Defensores del Chaco. Com o resultado do primeiro jogo, o Tricolor pode até perder por um gol de diferença. O mesmo placar do primeiro confronto leva a decisão para os pênaltis. Caso marque dois gols no Paraguai, o time das Laranjeiras pode até perder por dois gols que seguirá na competição (4 a 2 ou 5 a 3, por exemplo)
Pouco mais de 25 mil torcedores compareceram ao Engenhão para apoirar o time e montar um mosáico onde se lia "guerreiros", uma homenagem aos jogadores pela vitória sobre o Argentinos Juniors, que garantiu a classificação tricolor às oitavas de final. E a festa da torcida do Fluminense começou antes mesmo da bola rolar. O motivo? O retorno da iluminação, após um longo apagão no Engenhão. Assim como aconteceu no último fim de semana, no jogo entre o Tricolor e o Flamengo, as luzes do estádio se apagaram. O incidente ocorreu antes mesmo do árbitro apitar o começo do jogo e fez com que a partida tivesse início às 22h55m, uma hora e cinco minutos depois do programado.
Enquanto não havia luz, o árbitro mandou as duas equipes entrarem no vestiário. Nas arquibancadas, a torcida tricolor fez festa e, para tentar ajudar a resolver o problema, pediu auxilio aos céus: “a benção, João de Deus”. O Fluminense aproveitou a espera para trocar de camisa: deixou a tricolor guardada e vestiu a grená. A troca, segundo o time das Laranjeiras, foi porque o primeiro uniforme se confundiria com o do Libertad.
Nos camarotes, uma figura ilustre teve que esperar para fazer suas observações. O técnico da Seleção Brasileira Mano Menezes esteve no Engenhão para ver de perto alguns jogadores que podem estar nas próximas convocações. Mariano e Fred são os nomes mais cotados.
Gol-relâmpago põe fim a apagão
A falta de iluminação fez com que os dois times tivessem que ficar por um longo tempo no aquecimento. Os exercícios fizeram bem ao Tricolor que entrou bem quente na partida. Tanto, que logo aos três minutos, o Fluminense, com um gol-relâmpago, fez o apagão ser esquecido. Conca bateu escanteio, Edinho desviou e Rafael Moura cabeceou para o fundo das redes. O goleiro do Libertad ainda tentou tirar, mas só chegou na bola quando ela já estava dentro da baliza.
O bom início, entretanto, foi apenas uma fagulha de esperança em um jogo movimentado. As duas equipes passaram a fazer um duelo truncado, com muitos erros de passe de lado a lado. Para sorte dos tricolores, as luzes do Engenhão voltaram com bastante força. Senão, era capaz de alguém cair no sono em meio à falta de emoções do duelo.
Na primeira etapa, o único motivo de susto para os tricolores foi a lesão sentida por Julio César. Sem nenhum jogador para a posição no banco (Carlinhos está lesionado), Enderson Moreira teve que improvisar Fernando Bob na esquerda. Já com o volante em campo, Fred teve uma chance clara de gol, nos últimos minutos, após Rafael Moura ajeitar de cabeça para ele. O atacante, entretanto, mandou para fora.
Apagão e reação tricolor
O Libertad voltou para o segundo tempo disposto a buscar o empate. E a tática era clara: bolas cruzadas para a área, na expectativa por uma falha da defesa tricolor. A estratégia se mostrou acertada. Por duas vezes, Berna não se entendeu com a defesa e saiu em falso. Por sorte, os lances não deram em nada. Contudo, a terceira vez foi fatal. Bonet cruzou da intermediária, o arqueiro do Flu saiu mal do gol e Gamarra se antecipou para deixar tudo igual no Engenhão.
A paciência da torcida acabou nesse instante. Nem a cabeçada de Valencia, que obrigou o goleiro Vargas a fazer uma boa defesa, foi capaz de diminuir a insatisfação das arquibancadas. Os torcedores passaram a pedir com insistência a entrada de Araújo. E foram atendidos. Enderson colocou o atacante no lugar de Fernando Bob para tornar a equipe mais ofensiva.
O atacante ainda dava os primeiros passos em campo, quando Marquinho recebeu no meio, driblou o adversário e bateu com categoria para o fundo do gol. As vaias imediatamente se transformaram em gritos de incentivo. Que aumentaram ainda mais de tom quando Conca bateu falta com categoria e fez o terceiro gol tricolor.
Empolgados, os torcedores passaram a pedir o quarto gol: "só mais um. só mais um". Mas isso não aconteceu. O Libertad, inclusive, foi mais perigoso. Em outra bola cruzada, Berna teve que ir no alto para mandar para escanteio. Na comemoração pela defesa, o goleiro mandou uma "banana" para as arquibancadas em resposta às vaias que recebeu após o gol paraguaio.
As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, dia 4 de maio, no estádio Defensores del Chaco. Com o resultado do primeiro jogo, o Tricolor pode até perder por um gol de diferença. O mesmo placar do primeiro confronto leva a decisão para os pênaltis. Caso marque dois gols no Paraguai, o time das Laranjeiras pode até perder por dois gols que seguirá na competição (4 a 2 ou 5 a 3, por exemplo)
Pouco mais de 25 mil torcedores compareceram ao Engenhão para apoirar o time e montar um mosáico onde se lia "guerreiros", uma homenagem aos jogadores pela vitória sobre o Argentinos Juniors, que garantiu a classificação tricolor às oitavas de final. E a festa da torcida do Fluminense começou antes mesmo da bola rolar. O motivo? O retorno da iluminação, após um longo apagão no Engenhão. Assim como aconteceu no último fim de semana, no jogo entre o Tricolor e o Flamengo, as luzes do estádio se apagaram. O incidente ocorreu antes mesmo do árbitro apitar o começo do jogo e fez com que a partida tivesse início às 22h55m, uma hora e cinco minutos depois do programado.
Enquanto não havia luz, o árbitro mandou as duas equipes entrarem no vestiário. Nas arquibancadas, a torcida tricolor fez festa e, para tentar ajudar a resolver o problema, pediu auxilio aos céus: “a benção, João de Deus”. O Fluminense aproveitou a espera para trocar de camisa: deixou a tricolor guardada e vestiu a grená. A troca, segundo o time das Laranjeiras, foi porque o primeiro uniforme se confundiria com o do Libertad.
Nos camarotes, uma figura ilustre teve que esperar para fazer suas observações. O técnico da Seleção Brasileira Mano Menezes esteve no Engenhão para ver de perto alguns jogadores que podem estar nas próximas convocações. Mariano e Fred são os nomes mais cotados.
Gol-relâmpago põe fim a apagão
A falta de iluminação fez com que os dois times tivessem que ficar por um longo tempo no aquecimento. Os exercícios fizeram bem ao Tricolor que entrou bem quente na partida. Tanto, que logo aos três minutos, o Fluminense, com um gol-relâmpago, fez o apagão ser esquecido. Conca bateu escanteio, Edinho desviou e Rafael Moura cabeceou para o fundo das redes. O goleiro do Libertad ainda tentou tirar, mas só chegou na bola quando ela já estava dentro da baliza.
O bom início, entretanto, foi apenas uma fagulha de esperança em um jogo movimentado. As duas equipes passaram a fazer um duelo truncado, com muitos erros de passe de lado a lado. Para sorte dos tricolores, as luzes do Engenhão voltaram com bastante força. Senão, era capaz de alguém cair no sono em meio à falta de emoções do duelo.
Na primeira etapa, o único motivo de susto para os tricolores foi a lesão sentida por Julio César. Sem nenhum jogador para a posição no banco (Carlinhos está lesionado), Enderson Moreira teve que improvisar Fernando Bob na esquerda. Já com o volante em campo, Fred teve uma chance clara de gol, nos últimos minutos, após Rafael Moura ajeitar de cabeça para ele. O atacante, entretanto, mandou para fora.
Apagão e reação tricolor
O Libertad voltou para o segundo tempo disposto a buscar o empate. E a tática era clara: bolas cruzadas para a área, na expectativa por uma falha da defesa tricolor. A estratégia se mostrou acertada. Por duas vezes, Berna não se entendeu com a defesa e saiu em falso. Por sorte, os lances não deram em nada. Contudo, a terceira vez foi fatal. Bonet cruzou da intermediária, o arqueiro do Flu saiu mal do gol e Gamarra se antecipou para deixar tudo igual no Engenhão.
A paciência da torcida acabou nesse instante. Nem a cabeçada de Valencia, que obrigou o goleiro Vargas a fazer uma boa defesa, foi capaz de diminuir a insatisfação das arquibancadas. Os torcedores passaram a pedir com insistência a entrada de Araújo. E foram atendidos. Enderson colocou o atacante no lugar de Fernando Bob para tornar a equipe mais ofensiva.
O atacante ainda dava os primeiros passos em campo, quando Marquinho recebeu no meio, driblou o adversário e bateu com categoria para o fundo do gol. As vaias imediatamente se transformaram em gritos de incentivo. Que aumentaram ainda mais de tom quando Conca bateu falta com categoria e fez o terceiro gol tricolor.
Empolgados, os torcedores passaram a pedir o quarto gol: "só mais um. só mais um". Mas isso não aconteceu. O Libertad, inclusive, foi mais perigoso. Em outra bola cruzada, Berna teve que ir no alto para mandar para escanteio. Na comemoração pela defesa, o goleiro mandou uma "banana" para as arquibancadas em resposta às vaias que recebeu após o gol paraguaio.
Por GloboEsporte.com