Governo amplia cobrança de IOF para crédito no exterior
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira (6) a ampliação da cobrança de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre os empréstimos de bancos e empresas brasileiras no exterior com prazos inferiores a 720 dias. Na semana passada, o governo havia tornado a cobrança obrigatória para as operações inferiores a 360 dias.
Segundo o ministro, a medida vale para os empréstimos tomados a partir de quinta-feira (7). Mantega ressaltou que empresas e bancos que tomarem crédito a prazos mais longos, por exemplo, de dois anos e meio ou três anos, não pagarão IOF. "O objetivo é reduzir o ingresso de dólares no país e evitar uma valorização excessiva do real", afirmou Mantega.
"Essa medida é para desencorajar a tomada de crédito no exterior a prazos mais curtos. Hoje as empresas que tomam (crédito) para investimentos tomam a prazos mais longos e queremos atingir principalmente as empresas que fazem arbitragem", disse. Antes dessas alterações, o IOF era de 5,38% para operações de até 90 dias e zero para contratações com prazo superior a três meses.
Segundo o ministro, a medida vale para os empréstimos tomados a partir de quinta-feira (7). Mantega ressaltou que empresas e bancos que tomarem crédito a prazos mais longos, por exemplo, de dois anos e meio ou três anos, não pagarão IOF. "O objetivo é reduzir o ingresso de dólares no país e evitar uma valorização excessiva do real", afirmou Mantega.
"Essa medida é para desencorajar a tomada de crédito no exterior a prazos mais curtos. Hoje as empresas que tomam (crédito) para investimentos tomam a prazos mais longos e queremos atingir principalmente as empresas que fazem arbitragem", disse. Antes dessas alterações, o IOF era de 5,38% para operações de até 90 dias e zero para contratações com prazo superior a três meses.
Por Época