Pela 2ª vez, leilão para trem-bala deve ser adiado
O governo já admite informalmente aos interessados no leilão do trem-bala que vai adiar por 90 dias o processo, marcado para o próximo dia 11. O adiamento será feito para que mais grupos apresentem propostas e também para fazer ajuste no edital do projeto. O governo já não conta com o trem-bala para a Copa do Mundo, em 2014, e considera improvável que ele funcione para a Olimpíada de 2016.
A reportagem apurou que a tendência hoje é pelo adiamento do leilão. Falta uma reunião, prevista para a semana que vem, entre a presidente Dilma Rousseff e os técnicos do governo que tratam do assunto. Os técnicos defendem adiar o leilão.
O governo estima que o projeto que ligará Campinas-SP-RJ custará R$ 33,1 bilhões (preço de 2008).
Pelo menos dois grupos de empresas, liderados por fornecedores espanhóis e alemães, que não estavam dispostos a entrar, informaram que vão apresentar proposta, mas que precisam de tempo.
O edital tem diversas exigências que devem ser atendidas pelos concorrentes e o custo para apresentar proposta é estimado entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões.
E, além disso, o governo não se responsabiliza pelas informações de seus estudos prévios. O que vai valer são os valores apresentados pelos competidores.
Será o segundo adiamento do leilão do projeto. O primeiro ocorreu em novembro. Pelo cronograma original, o projeto do trem-bala já deveria estar em obras. Mas elas só devem começar um ano após a realização do leilão, pela previsão otimista.
A reportagem apurou que a tendência hoje é pelo adiamento do leilão. Falta uma reunião, prevista para a semana que vem, entre a presidente Dilma Rousseff e os técnicos do governo que tratam do assunto. Os técnicos defendem adiar o leilão.
O governo estima que o projeto que ligará Campinas-SP-RJ custará R$ 33,1 bilhões (preço de 2008).
Pelo menos dois grupos de empresas, liderados por fornecedores espanhóis e alemães, que não estavam dispostos a entrar, informaram que vão apresentar proposta, mas que precisam de tempo.
O edital tem diversas exigências que devem ser atendidas pelos concorrentes e o custo para apresentar proposta é estimado entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões.
E, além disso, o governo não se responsabiliza pelas informações de seus estudos prévios. O que vai valer são os valores apresentados pelos competidores.
Será o segundo adiamento do leilão do projeto. O primeiro ocorreu em novembro. Pelo cronograma original, o projeto do trem-bala já deveria estar em obras. Mas elas só devem começar um ano após a realização do leilão, pela previsão otimista.
Por Folha