Sarney e Beltrame pedem revisão do estatuto do desarmamento
Um dia após o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, as autoridades começam a pedir a revisão do Estatuto do Desarmamento. A lei está em vigor desde 2004, após passar por um referendo popular, que decidiu contrariamente ao fim do porte de arma no Brasil. Com base nessa consulta à sociedade, o Congresso votou e aprovou uma lei restringindo o porte de arma no país, mas permitindo-o em casos especiais, para pessoas que residem em áreas isoladas, policiais e militares.
Os primeiros a fazer o apelo foram o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Beltrame disse que "as investigações, os depoimentos e a perícia" revelam que o massacre foi um ato isolado, fruto da "ação de uma pessoa doente", e disse que nenhuma autoridade pode garantir que um episódio como esse não vai se repetir. "Dizer que isso nunca vai acontecer é leviano. Em segurança pública, nós acompanhamos e monitoramos para antecipar ações", disse Beltrame. Ele defendeu a rediscussão do Estatuto do Desarmamento. "Qualquer campanha, rediscussão e legislação que seja séria e mostre resultado será bem-vinda", declarou.
Sarney foi mais enfático em relação a sua posição sobre a lei. "Acho que deveria ser um projeto de lei revogando a lei anterior e rediscutindo o assunto. A realidade hoje é inteiramente outra da que nós votamos a lei”, afirmou Sarney. Ele defendeu a elaboração de lei mais rigorosa com “tolerância zero em relação às armas”.
Na opinião do presidente do Senado, a permissão do porte de armas, mesmo que restrito a casos específicos, abre caminho para a aquisição clandestina que dá margem à ocorrência de episódios como o massacre de Realengo. Sarney afirmou que a proibição total do porte de arma não retirará da sociedade “os fanáticos, os desequilibrados de qualquer espécie”, mas disse que é obrigação do Congresso tentar restringir ao máximo a capacidade de pessoas com o perfil de Wellington Menezes de Oliveira terem acesso a armamentos.
Os primeiros a fazer o apelo foram o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Beltrame disse que "as investigações, os depoimentos e a perícia" revelam que o massacre foi um ato isolado, fruto da "ação de uma pessoa doente", e disse que nenhuma autoridade pode garantir que um episódio como esse não vai se repetir. "Dizer que isso nunca vai acontecer é leviano. Em segurança pública, nós acompanhamos e monitoramos para antecipar ações", disse Beltrame. Ele defendeu a rediscussão do Estatuto do Desarmamento. "Qualquer campanha, rediscussão e legislação que seja séria e mostre resultado será bem-vinda", declarou.
Sarney foi mais enfático em relação a sua posição sobre a lei. "Acho que deveria ser um projeto de lei revogando a lei anterior e rediscutindo o assunto. A realidade hoje é inteiramente outra da que nós votamos a lei”, afirmou Sarney. Ele defendeu a elaboração de lei mais rigorosa com “tolerância zero em relação às armas”.
Na opinião do presidente do Senado, a permissão do porte de armas, mesmo que restrito a casos específicos, abre caminho para a aquisição clandestina que dá margem à ocorrência de episódios como o massacre de Realengo. Sarney afirmou que a proibição total do porte de arma não retirará da sociedade “os fanáticos, os desequilibrados de qualquer espécie”, mas disse que é obrigação do Congresso tentar restringir ao máximo a capacidade de pessoas com o perfil de Wellington Menezes de Oliveira terem acesso a armamentos.
Por Época