Vazamento de água radioativa é detido no Japão
A Tokyo Electric Power (Tepco), que opera a usina nuclear Fukushima Daiichi, informou nesta quarta (6) que o vazamento de água radioativa no Oceano Pacífico foi detido. A água vinha do reator 2 da usina, um dos que foram danificados pelo terremoto seguido do dia 11 de março. Os funcionários da usina descobriram um buraco na parede de um fosso próximo ao mar e que tinha comunicação com o reator 2. Na terça-feira, eles injetaram cristal solúvel (silicato de sódio) no solo, o que deteve a fuga de água contaminada.
A empresa Tepco detectou na água do mar nas proximidades da usina iodo radioativo – cinco milhões de vezes superior ao limite legal – e de césio-137 – 1,1 milhão de vezes. Uma vez contaminada a água do mar, o Japão se comprometeu a reforçar a vigilância sobre os pescados da região.
A Tepco também detalhou que as análises efetuados no dia anterior em uma região marítima próxima ao reator 2 mostraram até 200 becquerels de iodo-131 por centímetro cúbico. Em média, o iodo-131 se degrada em oito dias, mas o período necessário para a semidegradação do césio-137 é de 30 anos.
A elevada radioatividade no mar despertou preocupação com a contaminação dos pescados da área, que se soma à existente sobre alguns produtos agrícolas. Enquanto a pesca em Fukushima continua paralisada, nas águas da vizinha província de Ibaraki foram detectados elevados níveis de iodo radioativo, de 4.080 becquerel por quilo, em um tipo de peixe similar à enguia.
Até agora, o Japão não havia estabelecido um máximo legal de iodo para a pesca, já que a Agência de Segurança Nuclear considerava difícil que os pescados acumulassem radioatividade, mas, na atual situação, o governo planeja determinar limites semelhantes aos decretados para o caso das verduras.
Na mesma região de Ibaraki, outro peixe mostrou uma contaminação de 526 becquerels de césio radioativo, acima do limite legal de 500 becquerels, o que levou a cooperativa local de pescadores a proibir a captura desta espécie.
Em meio à preocupação pelo impacto da contaminação na indústria da pesca, o ministro da Agricultura e Pesca, Michihiko Kano, disse que o governo intensificará as inspeções para verificar a segurança dos produtos. A fiscalização será reforçada em Ibaraki, mas também na província litorânea de Chiba, ao leste de Tóquio.
A crise nuclear se soma à tragédia causada no nordeste do Japão pelo terremoto e o tsunami de 11 de março, que deixou 12.344 mortos e 15.237 feridos, segundo o último levantamento oficial.
A empresa Tepco detectou na água do mar nas proximidades da usina iodo radioativo – cinco milhões de vezes superior ao limite legal – e de césio-137 – 1,1 milhão de vezes. Uma vez contaminada a água do mar, o Japão se comprometeu a reforçar a vigilância sobre os pescados da região.
A Tepco também detalhou que as análises efetuados no dia anterior em uma região marítima próxima ao reator 2 mostraram até 200 becquerels de iodo-131 por centímetro cúbico. Em média, o iodo-131 se degrada em oito dias, mas o período necessário para a semidegradação do césio-137 é de 30 anos.
A elevada radioatividade no mar despertou preocupação com a contaminação dos pescados da área, que se soma à existente sobre alguns produtos agrícolas. Enquanto a pesca em Fukushima continua paralisada, nas águas da vizinha província de Ibaraki foram detectados elevados níveis de iodo radioativo, de 4.080 becquerel por quilo, em um tipo de peixe similar à enguia.
Até agora, o Japão não havia estabelecido um máximo legal de iodo para a pesca, já que a Agência de Segurança Nuclear considerava difícil que os pescados acumulassem radioatividade, mas, na atual situação, o governo planeja determinar limites semelhantes aos decretados para o caso das verduras.
Na mesma região de Ibaraki, outro peixe mostrou uma contaminação de 526 becquerels de césio radioativo, acima do limite legal de 500 becquerels, o que levou a cooperativa local de pescadores a proibir a captura desta espécie.
Em meio à preocupação pelo impacto da contaminação na indústria da pesca, o ministro da Agricultura e Pesca, Michihiko Kano, disse que o governo intensificará as inspeções para verificar a segurança dos produtos. A fiscalização será reforçada em Ibaraki, mas também na província litorânea de Chiba, ao leste de Tóquio.
A crise nuclear se soma à tragédia causada no nordeste do Japão pelo terremoto e o tsunami de 11 de março, que deixou 12.344 mortos e 15.237 feridos, segundo o último levantamento oficial.
Por Época