De olho no FMI, Christine Lagarde visita Brasil na segunda
A ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, iniciará nesta segunda-feira, no Brasil, visitas a países emergentes como parte de sua campanha para o posto de diretora-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ela disse que iniciará as viagens pelo Brasil porque o país foi o primeiro a responder à sua solicitação.
Lagarde deve chegar a Brasília na manhã desta segunda-feira. Em seguida, ela almoça com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. À tarde, será recebida pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
"Eu decidi visitar todos os países emergentes", declarou a ministra no domingo à emissora de rádio francesa Europe 1. "Eu pedi para visitar o Brasil, a China, a Índia e alguns países da África", afirmou, acrescentando que provavelmente fará um giro também pelas nações do Oriente Médio.
Os países emergentes "são aqueles que expressam atualmente uma preocupação e uma frustração. Eles querem que seus interesses e sua situação econômica sejam reconhecidos e expressados na direção dos órgãos internacionais", declarou a ministra francesa. "Querem saber se os candidatos (à direção do FMI) têm vocação universal."
As nações que compõem o chamado Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) têm criticado o controle dos europeus sobre o cargo de diretor-gerente do FMI. Contudo, ainda não foram capazes de entrar em acordo sobre um candidato consensual.
O diretor do FMI é tradicionalmente um europeu, enquanto os americanos ocupam o cargo principal do Banco Mundial. Christine Lagarde confirmou sua candidatura à direção do FMI após a renúncia do também francês Dominique Strauss-Kahn, que reponde a acusações de violência sexual em Nova York.
Lagarde deve chegar a Brasília na manhã desta segunda-feira. Em seguida, ela almoça com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. À tarde, será recebida pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
"Eu decidi visitar todos os países emergentes", declarou a ministra no domingo à emissora de rádio francesa Europe 1. "Eu pedi para visitar o Brasil, a China, a Índia e alguns países da África", afirmou, acrescentando que provavelmente fará um giro também pelas nações do Oriente Médio.
Os países emergentes "são aqueles que expressam atualmente uma preocupação e uma frustração. Eles querem que seus interesses e sua situação econômica sejam reconhecidos e expressados na direção dos órgãos internacionais", declarou a ministra francesa. "Querem saber se os candidatos (à direção do FMI) têm vocação universal."
As nações que compõem o chamado Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) têm criticado o controle dos europeus sobre o cargo de diretor-gerente do FMI. Contudo, ainda não foram capazes de entrar em acordo sobre um candidato consensual.
O diretor do FMI é tradicionalmente um europeu, enquanto os americanos ocupam o cargo principal do Banco Mundial. Christine Lagarde confirmou sua candidatura à direção do FMI após a renúncia do também francês Dominique Strauss-Kahn, que reponde a acusações de violência sexual em Nova York.
Por Veja