Goleiros brecam os ataques, e Ceará e Coxa ficam apenas no 0 a 0
Ceará e Coritiba esbanjaram fôlego e disposição nesta quarta-feira, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, mas faltou o principal: balançar a rede. As equipes criaram poucas oportunidades claras de gol e, quando elas aconteceram, Fernando Henrique e Edson Bastos estavam lá para garantir o 0 a 0. A torcida do Vovô, da "Carroça Desembestada", bem que tentou apoiar, mas não foi suficiente.
As equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), desta vez no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Um novo 0 a 0 leva para os pênaltis a decisão de quem será o finalista da Copa do Brasil. Empate com gols favorece o Ceará por causa do critério de gols marcados fora de casa.
Quem passar irá enfrentar o vencedor do confronto Avaí x Vasco.
Muita correria e poucas chances claras de gol
Ceará e Coritiba encarnaram o espírito de decisão e iniciaram a partida a mil. Se não havia muita inspiração, sobrava transpiração de ambos os lados. Se o Vovô achou que o Coxa ia ficar fechadinho no campo de defesa, se enganou. Os paranaenses, inclusive, que começaram mais afetivos na frente. Davi, por duas vezes, assustou Fernando Henrique. Primeiro, ele desviou de cabeça à direita do gol. Depois, arriscou de fora da área com força e obrigou o goleiro alvinegro a espalmar para fora.
Depois dos sustos, o Ceará foi empurrado pela torcida para frente. A primeira boa chance veio na cabeçada de Erivélton, que o zagueiro Demerson, do Coxa, tirou. No contra-ataque, no entanto, os paranaenses voltaram a ameaçar, desta vez com Anderson Aquino em um chute que passou rente à trave esquerda de FH.
A entrega dos jogadores dos dois times, assim como a forte marcação, acabou por equilibrar as ações e as chances reais de gol foram escassas. Em cobrança de falta que passou rente ao travessão, aos 24 minutos, Diego Macedo acordou a torcida do Vozão, que mostrou apreensão com a dificuldade do time de se impor sobre o Coxa. Herói da classificação para semifinal após fazer dois contra o Flamengo, Washington estava sumido. Na única oportunidade que teve, desviou de cabeça e a bola foi nas mãos de Edson Bastos.
Antes do fim da primeira etapa, os cearenses ainda passaram por dois sustos antes da ida para o vestiário. O rápido Rafinha fez boa jogada pela esquerda e bateu cruzado. A bola correu toda a área sem que algum jogador do Coritiba empurrasse para a rede. Aos 44 minutos, Anderson Aquino voltou a dar trabalho. Ele passou pela marcação e bateu rasteiro. Fernando Henrique defendeu fez a defesa com a perna.
Goleiros não deixam o placar mexer
O Ceará voltou ao campo com duas alterações: Cléber no lugar de Fabrício, que se machucou, e Osvaldo na vaga de Iarley. Com a troca de atacantes, Vagner Mancini tentou dar mais fôlego ao setor ofensivo, já que Iarley havia corrido demais e teve dificuldades para dar sequência aos lances. O panorama de equilíbrio do jogo, no entanto, não mudou. Apesar de ter mais posse de bola, o Vovô batia sempre de frente com a bem postada defesa alviverde.
A partida amarrada, com pouca criatividade no meio de campo, fez os treinadores buscarem alternativas no banco de reserva. Marcelo Oliveira lançou Tcheco no lugar de Davi. Mancini apostou na entrada do atacante Marcelo Nicácio na vaga do meia Thiago Humberto. E foi Nicácio quem acordou a torcida do Ceará, até então meio calada na segunda etapa. O atacante recebeu dentro da área, girou e bateu forte de perna direita. A bola passou rente à trave.
A resposta do Coxa veio com outro jogador que havia acabado de entrar, Geraldo, substituto de Anderson Aquino. O meia recebeu dentro da área e finalizou. A bola saiu prensada e Fernando Henrique fez a defesa. O lance mais espetacular da partida, no entanto, saiu dois minutos depois, aos 28. Leonardo dominou dentro da área, ajeitou para a perna direita e chutou colocado. O camisa 1 do Vovô deu um salto e faz linda defesa.
O jogo ganhou em emoção perto da reta final. Pouco depois de FH salvar, Diego Macedo recebeu na linha de fundo e cruzou na medida para Marcelo Nicácio, que, dentro da pequena área, cabeceou para fora. Pouco depois, ele voltou a dar trabalho em uma cobrança de falta defendida por Edson Bastos.
Até o apito final os times se alternaram no ataque em busca da vitória, mas não era dia de a bola entrar.
As equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), desta vez no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Um novo 0 a 0 leva para os pênaltis a decisão de quem será o finalista da Copa do Brasil. Empate com gols favorece o Ceará por causa do critério de gols marcados fora de casa.
Quem passar irá enfrentar o vencedor do confronto Avaí x Vasco.
Muita correria e poucas chances claras de gol
Ceará e Coritiba encarnaram o espírito de decisão e iniciaram a partida a mil. Se não havia muita inspiração, sobrava transpiração de ambos os lados. Se o Vovô achou que o Coxa ia ficar fechadinho no campo de defesa, se enganou. Os paranaenses, inclusive, que começaram mais afetivos na frente. Davi, por duas vezes, assustou Fernando Henrique. Primeiro, ele desviou de cabeça à direita do gol. Depois, arriscou de fora da área com força e obrigou o goleiro alvinegro a espalmar para fora.
Depois dos sustos, o Ceará foi empurrado pela torcida para frente. A primeira boa chance veio na cabeçada de Erivélton, que o zagueiro Demerson, do Coxa, tirou. No contra-ataque, no entanto, os paranaenses voltaram a ameaçar, desta vez com Anderson Aquino em um chute que passou rente à trave esquerda de FH.
A entrega dos jogadores dos dois times, assim como a forte marcação, acabou por equilibrar as ações e as chances reais de gol foram escassas. Em cobrança de falta que passou rente ao travessão, aos 24 minutos, Diego Macedo acordou a torcida do Vozão, que mostrou apreensão com a dificuldade do time de se impor sobre o Coxa. Herói da classificação para semifinal após fazer dois contra o Flamengo, Washington estava sumido. Na única oportunidade que teve, desviou de cabeça e a bola foi nas mãos de Edson Bastos.
Antes do fim da primeira etapa, os cearenses ainda passaram por dois sustos antes da ida para o vestiário. O rápido Rafinha fez boa jogada pela esquerda e bateu cruzado. A bola correu toda a área sem que algum jogador do Coritiba empurrasse para a rede. Aos 44 minutos, Anderson Aquino voltou a dar trabalho. Ele passou pela marcação e bateu rasteiro. Fernando Henrique defendeu fez a defesa com a perna.
Goleiros não deixam o placar mexer
O Ceará voltou ao campo com duas alterações: Cléber no lugar de Fabrício, que se machucou, e Osvaldo na vaga de Iarley. Com a troca de atacantes, Vagner Mancini tentou dar mais fôlego ao setor ofensivo, já que Iarley havia corrido demais e teve dificuldades para dar sequência aos lances. O panorama de equilíbrio do jogo, no entanto, não mudou. Apesar de ter mais posse de bola, o Vovô batia sempre de frente com a bem postada defesa alviverde.
A partida amarrada, com pouca criatividade no meio de campo, fez os treinadores buscarem alternativas no banco de reserva. Marcelo Oliveira lançou Tcheco no lugar de Davi. Mancini apostou na entrada do atacante Marcelo Nicácio na vaga do meia Thiago Humberto. E foi Nicácio quem acordou a torcida do Ceará, até então meio calada na segunda etapa. O atacante recebeu dentro da área, girou e bateu forte de perna direita. A bola passou rente à trave.
A resposta do Coxa veio com outro jogador que havia acabado de entrar, Geraldo, substituto de Anderson Aquino. O meia recebeu dentro da área e finalizou. A bola saiu prensada e Fernando Henrique fez a defesa. O lance mais espetacular da partida, no entanto, saiu dois minutos depois, aos 28. Leonardo dominou dentro da área, ajeitou para a perna direita e chutou colocado. O camisa 1 do Vovô deu um salto e faz linda defesa.
O jogo ganhou em emoção perto da reta final. Pouco depois de FH salvar, Diego Macedo recebeu na linha de fundo e cruzou na medida para Marcelo Nicácio, que, dentro da pequena área, cabeceou para fora. Pouco depois, ele voltou a dar trabalho em uma cobrança de falta defendida por Edson Bastos.
Até o apito final os times se alternaram no ataque em busca da vitória, mas não era dia de a bola entrar.
Por GloboEsporte.com