Campinas investiga dois casos suspeitos de 'E.Coli'
A cidade de Campinas, no interior paulista, tem dois casos suspeitos de contaminação pela bactéria Escherichia coli (E.coli). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os dois pacientes, ambos homens com idade entre 50 e 60 anos, voltaram da Europa no dia 11 de junho e apresentaram os primeiros sintomas três dias depois. As autoridades de saúde aguardam o resultado do exame laboratorial feito pelo instituto Adolfo Lutz, que devem ficar prontos no começo da semana que vem, para confirmar ou descartar a suspeita. Já se sabe, porém, que não apresentaram os sintomas da contaminação pelas variantes mais agressivas da bactéria, como hemorragia e falência dos rins. Os pacientes passam bem e não estão internados.
Os dois pacientes estiveram na Alemanha, mas os casos não têm relação entre si. Um deles esteve a trabalho no país e o outro viajou durante 45 dias pela Europa, inclusive pela Alemanha. Os dois apresentaram diarreia, sem sangue, mas apenas um precisou de internação. Segundo Brigina Kemp, coordenadora da vigilância epidemiológica de Campinas, as pessoas que tiveram contato com os dois pacientes no Brasil foram acompanhadas e nenhuma apresentou a doença. "Não há nenhum risco de surto a partir destes casos", afirmou. O Ministério da Saúde também descarta a chance de surto no Brasil.
A doença causa cólicas abdominais e diarreia, muitas vezes com sangue. A transmissão ocorre pelo consumo de alimentos contaminados crus ou mal cozidos. Outra possibilidade é o contágio por via fecal-oral (quando alguém ingere água ou alimentos poluídos por micropartículas de fezes de pessoas infectadas ou quando uma pessoa leva à boca objetos contaminados)
Para evitar o contágio, é fundamental manter hábitos de higiene, como lavar as mãos antes das refeições, depois de usar o banheiro e após contato com animais e antes de preparar os alimentos. As pessoas com sintomas depois de uma viagem internacional devem procurar assistência médica.
O Ministério da Saúde recomenda que pessoas em viagem internacional, principalmente aos países da Europa e aos Estados Unidos, não comam alimentos crus, sobretudo vegetais e produtos de origem animal. Não há nenhuma recomendação de restrição de viagem e é importante seguir as orientações das autoridades de saúde do país visitado.
A doença causa cólicas abdominais e diarreia, muitas vezes com sangue. A transmissão ocorre pelo consumo de alimentos contaminados crus ou mal cozidos. Outra possibilidade é o contágio por via fecal-oral (quando alguém ingere água ou alimentos poluídos por micropartículas de fezes de pessoas infectadas ou quando uma pessoa leva à boca objetos contaminados)
Para evitar o contágio, é fundamental manter hábitos de higiene, como lavar as mãos antes das refeições, depois de usar o banheiro e após contato com animais e antes de preparar os alimentos. As pessoas com sintomas depois de uma viagem internacional devem procurar assistência médica.
O Ministério da Saúde recomenda que pessoas em viagem internacional, principalmente aos países da Europa e aos Estados Unidos, não comam alimentos crus, sobretudo vegetais e produtos de origem animal. Não há nenhuma recomendação de restrição de viagem e é importante seguir as orientações das autoridades de saúde do país visitado.
Por Veja
