Cinzas do vulcão fazem Argentina adiar abertura de aeroportos
Uma mudança repentina no vento impediu a reabertura dos aeroportos de Buenos Aires na noite desta segunda-feira, após 24 horas seguidas de cancelamentos de voos por causa das cinzas do vulcão chileno Puyehue. Segundo as autoridades aeroportuárias da Argentina, o espaço aéreo permanecerá fechado até o meio dia de terça-feira (14).
Na tarde de hoje, após se reunir para analisar a situação do tempo, o comitê de crise montado pela Anac (Administração Nacional de Aviação Civil) argentina havia previsto retomada dos voos para o início desta noite. Segundo o órgão, a previsão para a manhã desta terça-feira é de tempo "favorável para a aeronavegação".
As pistas dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque chegaram a ser limpadas para a retomada das operações, mas como as cinzas voltaram ao céu da região metropolitana de Buenos Aires com o forte vento verificado há pouco, a Anac e as companhias aéreas decidiram suspender todos os voos, por medida de segurança, até amanhã.
O espaço aéreo da Patagônia também segue fechado. O Sul da Argentina é a região mais afetada pelas cinzas do vulcão chileno. Hoje voltou a faltar luz em Bariloche. As aulas na cidade, que está em estado de emergência, foram suspensas.
O setor turístico diz que a temporada de neve, que atrai muitos turistas em julho, está ameaçada. Vários lagos e estações de esqui estão inundados pelas cinzas.
O vulcão Puyehue, no Sul do Chile, entrou em erupção no último dia 4, a maior desde 1960. O vulcão segue ativo, e as cinzas chegaram a afetar o espaço aéreo de países como Austrália e Nova Zelândia.
BRASIL
No Brasil, as cinzas vulcânicas provocaram o cancelamento de ao menos 69 voos entre aeroportos brasileiros e da Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile nesta segunda-feira, considerando partidas e chegadas que deveriam ter ocorrido até as 19h30 ou que foram canceladas previamente.
O balanço considera os aeroportos de Cumbica (Grande São Paulo), Galeão (Rio) e Salgado Filho (Porto Alegre) e as companhias Gol, TAM, Aerolíneas Argentinas, LAN, Pluna e BQB.
A maior parte dos voos tinha como destino Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai), cujos aeroportos foram fechados na noite deste domingo (12). Também foram afetados voos para Santiago (Chile), Assunção (Paraguai), Rosário e Rivera (Argentina).
De acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos brasileiros), um terço dos voos internacionais em todo o país foi cancelado hoje até as 19h. Os cancelamentos atingiram 45 dos 147 voos programados desde a 0h, para diversos destinos.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) emitiu comunicado hoje recomendando aos passageiros com voos de e para os aeroportos da região Sul, assim como Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, que consultem a companhia aérea antes de se dirigir ao aeroporto.
Ainda segundo a agência, as companhias aéreas devem garantir aos passageiros os direitos previstos pela resolução 141, válida em todo o país, independentemente da nacionalidade da empresa.
A nuvem de cinzas chegou ao município de Chuí (518 km de Porto Alegre), no extremo sul gaúcho, no início da tarde, de acordo com a Aeronáutica.
As cinzas, porém, devem ficar restritas à região. Segundo a Aeronáutica, o último boletim emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centre da Argentina, instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul, indica que a nuvem não deve avançar sobre o espaço aéreo brasileiro, mantidas as atuais condições atmosféricas.
Ainda segundo Brito, as informações recebidas pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea apontam que o vulcão perdeu força, mas continua emitindo fumaça.
Na sexta-feira (10), as cinzas do vulcão já haviam chegado ao Rio Grande do Sul, mas deixaram totalmente o Estado no dia seguinte.
Na tarde de hoje, após se reunir para analisar a situação do tempo, o comitê de crise montado pela Anac (Administração Nacional de Aviação Civil) argentina havia previsto retomada dos voos para o início desta noite. Segundo o órgão, a previsão para a manhã desta terça-feira é de tempo "favorável para a aeronavegação".
As pistas dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque chegaram a ser limpadas para a retomada das operações, mas como as cinzas voltaram ao céu da região metropolitana de Buenos Aires com o forte vento verificado há pouco, a Anac e as companhias aéreas decidiram suspender todos os voos, por medida de segurança, até amanhã.
O espaço aéreo da Patagônia também segue fechado. O Sul da Argentina é a região mais afetada pelas cinzas do vulcão chileno. Hoje voltou a faltar luz em Bariloche. As aulas na cidade, que está em estado de emergência, foram suspensas.
O setor turístico diz que a temporada de neve, que atrai muitos turistas em julho, está ameaçada. Vários lagos e estações de esqui estão inundados pelas cinzas.
O vulcão Puyehue, no Sul do Chile, entrou em erupção no último dia 4, a maior desde 1960. O vulcão segue ativo, e as cinzas chegaram a afetar o espaço aéreo de países como Austrália e Nova Zelândia.
BRASIL
No Brasil, as cinzas vulcânicas provocaram o cancelamento de ao menos 69 voos entre aeroportos brasileiros e da Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile nesta segunda-feira, considerando partidas e chegadas que deveriam ter ocorrido até as 19h30 ou que foram canceladas previamente.
O balanço considera os aeroportos de Cumbica (Grande São Paulo), Galeão (Rio) e Salgado Filho (Porto Alegre) e as companhias Gol, TAM, Aerolíneas Argentinas, LAN, Pluna e BQB.
A maior parte dos voos tinha como destino Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai), cujos aeroportos foram fechados na noite deste domingo (12). Também foram afetados voos para Santiago (Chile), Assunção (Paraguai), Rosário e Rivera (Argentina).
De acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos brasileiros), um terço dos voos internacionais em todo o país foi cancelado hoje até as 19h. Os cancelamentos atingiram 45 dos 147 voos programados desde a 0h, para diversos destinos.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) emitiu comunicado hoje recomendando aos passageiros com voos de e para os aeroportos da região Sul, assim como Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, que consultem a companhia aérea antes de se dirigir ao aeroporto.
Ainda segundo a agência, as companhias aéreas devem garantir aos passageiros os direitos previstos pela resolução 141, válida em todo o país, independentemente da nacionalidade da empresa.
A nuvem de cinzas chegou ao município de Chuí (518 km de Porto Alegre), no extremo sul gaúcho, no início da tarde, de acordo com a Aeronáutica.
As cinzas, porém, devem ficar restritas à região. Segundo a Aeronáutica, o último boletim emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centre da Argentina, instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul, indica que a nuvem não deve avançar sobre o espaço aéreo brasileiro, mantidas as atuais condições atmosféricas.
Ainda segundo Brito, as informações recebidas pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea apontam que o vulcão perdeu força, mas continua emitindo fumaça.
Na sexta-feira (10), as cinzas do vulcão já haviam chegado ao Rio Grande do Sul, mas deixaram totalmente o Estado no dia seguinte.
Por Folha