Edmundo é preso em um flat na capital paulista
SÃO PAULO - O ex-jogador e comentarista esportivo Edmundo Alves de Souza Neto, de 40 anos, foi preso, no início da madrugada desta quinta-feira, 16, em um flat na cidade de São Paulo por agentes da 3ª Delegacia Seccional Oeste da Capital, localizada junto ao 14º Distrito Policial, de Pinheiros.
A informação inicial foi dada pelo delegado seccional Dejair Rodrigues. "Vamos entrar em contato agora com o Cepol (Centro de Operações da Polícia Civil) para que nas próximas horas possamos saber se é a Polícia Civil de São Paulo que irá encaminhá-lo para o Rio ou se a Polícia Civil de lá fará a remoção", diz o delegado.
Segundo o delegado Eduardo Castanheira, titular do Setor de Investigações Gerais (SIG) Oeste, a polícia recebeu uma denúncia anônima por volta das 23 horas de quarta-feira, 15, de que o ex-jogador estava em um flat na Rua Amauri, no Itaim Bibi, na zona sul.
"Chegamos no local, o porteiro nos confirmou que ele [Edmundo] estava mesmo no apartamento 402 e nos deixou entrar. Batemos na porta e o próprio Edmundo nos atendeu. Parecia que ele tinha acabado de acordar. Estava meio dormindo ainda e não resistiu à prisão. Esperamos, então, ele tomar banho. Ele ligou para o advogado e depois o trouxemos para cá", disse Castanheira.
Edmundo chegou à delegacia por volta da 0h30 desta quinta-feira, 16. A Polícia Civil de São Paulo requisitou um mandado de prisão expedido no Estado do Rio de Janeiro. A expectativa é de que, nesta manhã de quinta-feira, o jogador seja transferido para o Rio. O advogado do Edmundo ainda tenta um recurso de liberdade provisória. Os policiais não permitiram que a imprensa tivesse acesso ao jogador na delegacia.
Edmundo era considerado foragido da Justiça. Agentes da Polícia Civil do Rio percorreram na quarta-feira, 15, cinco endereços registrados em nome do ex-atleta, que não foi localizado. Seus telefones celulares também ficaram desligados.
Em maio, em reportagem publicada pelo Estado, Edmundo disse viver num hotel em São Paulo. A Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) expediu um mandado de prisão contra Edmundo na noite de segunda-feira, 13.
O ex-jogador foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pelos homicídios culposos de três pessoas e lesões corporais de outras três em um acidente de carro na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995, depois de sair de uma boate na Lagoa, bairro da zona sul carioca.
Após todos seus recursos terem sido negados pelos tribunais superiores, a Justiça fluminense determinou a prisão do ex-jogador de Palmeiras, Corinthians, Santos, Flamengo e Vasco, entre outros times brasileiros, italianos e japoneses - além da seleção brasileira. Atualmente, ele trabalha como analista de futebol na TV Bandeirantes.
A operação para prender Edmundo contou com a participação de 12 policiais, divididos em seis equipes. De acordo com o delegado Rafael Willis, titular da Polinter, divisão de capturas da Polícia Civil do Rio, foram deixados recados com a mulher e a secretária do jogador.
"Passamos o dia percorrendo os cinco endereços que ele tem registrados no Rio. Ele não foi encontrado. Tentamos também contato pelo seu celular, mas o aparelho ficou desligado o dia inteiro", disse. "Ele já é considerado, portanto, foragido."
A informação inicial foi dada pelo delegado seccional Dejair Rodrigues. "Vamos entrar em contato agora com o Cepol (Centro de Operações da Polícia Civil) para que nas próximas horas possamos saber se é a Polícia Civil de São Paulo que irá encaminhá-lo para o Rio ou se a Polícia Civil de lá fará a remoção", diz o delegado.
Segundo o delegado Eduardo Castanheira, titular do Setor de Investigações Gerais (SIG) Oeste, a polícia recebeu uma denúncia anônima por volta das 23 horas de quarta-feira, 15, de que o ex-jogador estava em um flat na Rua Amauri, no Itaim Bibi, na zona sul.
"Chegamos no local, o porteiro nos confirmou que ele [Edmundo] estava mesmo no apartamento 402 e nos deixou entrar. Batemos na porta e o próprio Edmundo nos atendeu. Parecia que ele tinha acabado de acordar. Estava meio dormindo ainda e não resistiu à prisão. Esperamos, então, ele tomar banho. Ele ligou para o advogado e depois o trouxemos para cá", disse Castanheira.
Edmundo chegou à delegacia por volta da 0h30 desta quinta-feira, 16. A Polícia Civil de São Paulo requisitou um mandado de prisão expedido no Estado do Rio de Janeiro. A expectativa é de que, nesta manhã de quinta-feira, o jogador seja transferido para o Rio. O advogado do Edmundo ainda tenta um recurso de liberdade provisória. Os policiais não permitiram que a imprensa tivesse acesso ao jogador na delegacia.
Edmundo era considerado foragido da Justiça. Agentes da Polícia Civil do Rio percorreram na quarta-feira, 15, cinco endereços registrados em nome do ex-atleta, que não foi localizado. Seus telefones celulares também ficaram desligados.
Em maio, em reportagem publicada pelo Estado, Edmundo disse viver num hotel em São Paulo. A Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) expediu um mandado de prisão contra Edmundo na noite de segunda-feira, 13.
O ex-jogador foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pelos homicídios culposos de três pessoas e lesões corporais de outras três em um acidente de carro na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995, depois de sair de uma boate na Lagoa, bairro da zona sul carioca.
Após todos seus recursos terem sido negados pelos tribunais superiores, a Justiça fluminense determinou a prisão do ex-jogador de Palmeiras, Corinthians, Santos, Flamengo e Vasco, entre outros times brasileiros, italianos e japoneses - além da seleção brasileira. Atualmente, ele trabalha como analista de futebol na TV Bandeirantes.
A operação para prender Edmundo contou com a participação de 12 policiais, divididos em seis equipes. De acordo com o delegado Rafael Willis, titular da Polinter, divisão de capturas da Polícia Civil do Rio, foram deixados recados com a mulher e a secretária do jogador.
"Passamos o dia percorrendo os cinco endereços que ele tem registrados no Rio. Ele não foi encontrado. Tentamos também contato pelo seu celular, mas o aparelho ficou desligado o dia inteiro", disse. "Ele já é considerado, portanto, foragido."
Por Estadão