Lula diz que Palocci foi demitido no momento certo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira a demissão do ex-ministro Antonio Palocci da Casa Civil.
"É sempre triste tirar um companheiro. Eu tive que tirar companheiros e é um sofrimento muito grande. Sei que a presidente tem autoridade e fez no momento certo", afirmou o petista antes de uma palestra para empresários da Tetra Pak.
Sobre a escolha da nova ministra, Gleisi Hoffmann, Lula foi conciso.
"Se a companheira Dilma escolheu, está certo", avaliou.
Após 23 dias de crise, Palocci entregou ontem à Dilma carta pedindo o seu afastamento. A crise que levou à saída do principal ministro do governo Dilma teve início no dia 15 de maio, após a Folha revelar que o ministro multiplicou seu patrimônio por 20 entre 2006 e 2010, quando ele foi deputado federal e manteve, paralelamente, uma consultoria privada.
Na véspera da demissão, o ex-presidente afirmou que não havia conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre a situação de Palocci. "Não falei [com Dilma], porque é uma questão muito pessoal. Eu já vivi [crises] e sei como é que é", disse.
O agora ex-ministro, que pela segunda vez deixa o governo após um escândalo --em 2006 deixou o Ministério da Fazendo após suspeitas de ter quebrado o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa--, será substituído pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
"É sempre triste tirar um companheiro. Eu tive que tirar companheiros e é um sofrimento muito grande. Sei que a presidente tem autoridade e fez no momento certo", afirmou o petista antes de uma palestra para empresários da Tetra Pak.
Sobre a escolha da nova ministra, Gleisi Hoffmann, Lula foi conciso.
"Se a companheira Dilma escolheu, está certo", avaliou.
Após 23 dias de crise, Palocci entregou ontem à Dilma carta pedindo o seu afastamento. A crise que levou à saída do principal ministro do governo Dilma teve início no dia 15 de maio, após a Folha revelar que o ministro multiplicou seu patrimônio por 20 entre 2006 e 2010, quando ele foi deputado federal e manteve, paralelamente, uma consultoria privada.
Na véspera da demissão, o ex-presidente afirmou que não havia conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre a situação de Palocci. "Não falei [com Dilma], porque é uma questão muito pessoal. Eu já vivi [crises] e sei como é que é", disse.
O agora ex-ministro, que pela segunda vez deixa o governo após um escândalo --em 2006 deixou o Ministério da Fazendo após suspeitas de ter quebrado o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa--, será substituído pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Por Folha