Cabral quer usar fundo de emergência para gratificar bombeiros
RIO - Depois da adesão de 27 mil pessoas, nas contas da Polícia Militar, a uma passeata de apoio ao movimento dos bombeiros fluminenses por melhores salários no domingo, o governador do Rio, Sérgio Cabral, decidiu enviar nesta segunda-feira, 12, uma mensagem à Assembleia Legislativa para destinar 30% do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros (Funesbom) para o pagamento de gratificações aos agentes.
A medida já representa o primeiro avanço do governador em relação à proposta anterior de antecipar para julho o reajuste de 5,58% previsto para dezembro para bombeiros, policiais militares, policiais civis e agentes penitenciários. Também é uma forma de tentar corrigir o mal estar provocado pelo mau uso do fundo, formado pela receita da taxa de incêndio para a compra de equipamentos.
Autorizado pela Assembleia a remanejar 25% dos recursos do Funesbom, que arrecadou R$ 110 milhões em 2010, o governo fluminense vinha usando parte do fundo para custear diárias de viagens internacionais de oficiais e obras de infraestrutura, como pontes e contenção de encostas.
Agora o plano de Cabral é destinar 30% desse fundo em recursos para uma nova gratificação aos bombeiros. Como a proposta depende de aprovação dos deputados estaduais e da arrecadação do fundo, a assessoria do governador explicou que ainda não é possível saber como o recurso será dividido entre os agentes e quanto poderá representar em ganhos para a remuneração dos soldados. O Rio tem 16.202 bombeiros na ativa, 5.018 aposentados e 1.592 pensionistas.
Com isso, Cabral promete revogar a lei 4780/06, que autorizava o remanejamento de 25% dos recursos do Funesbom, sancionada pela então governadora Rosinha Garotinho. Os 70% restantes do fundo serão usados para a manutenção e aquisição de equipamentos e treinamento de pessoal necessários ao trabalho de Defesa Civil, assistência hospitalar e social do Corpo de Bombeiros.
Segundo o governo do Rio, a proposta de reajuste antecipado de 5,58% provocará um esforço orçamentário de R$ 323 milhões no caixa do estado este ano e, somado aos reajustes de janeiro a junho deste ano, acumulará 11,5% de aumento salarial em 2011. No entanto, a categoria ainda reivindica elevação mais substancial no piso de R$ 950.
A medida já representa o primeiro avanço do governador em relação à proposta anterior de antecipar para julho o reajuste de 5,58% previsto para dezembro para bombeiros, policiais militares, policiais civis e agentes penitenciários. Também é uma forma de tentar corrigir o mal estar provocado pelo mau uso do fundo, formado pela receita da taxa de incêndio para a compra de equipamentos.
Autorizado pela Assembleia a remanejar 25% dos recursos do Funesbom, que arrecadou R$ 110 milhões em 2010, o governo fluminense vinha usando parte do fundo para custear diárias de viagens internacionais de oficiais e obras de infraestrutura, como pontes e contenção de encostas.
Agora o plano de Cabral é destinar 30% desse fundo em recursos para uma nova gratificação aos bombeiros. Como a proposta depende de aprovação dos deputados estaduais e da arrecadação do fundo, a assessoria do governador explicou que ainda não é possível saber como o recurso será dividido entre os agentes e quanto poderá representar em ganhos para a remuneração dos soldados. O Rio tem 16.202 bombeiros na ativa, 5.018 aposentados e 1.592 pensionistas.
Com isso, Cabral promete revogar a lei 4780/06, que autorizava o remanejamento de 25% dos recursos do Funesbom, sancionada pela então governadora Rosinha Garotinho. Os 70% restantes do fundo serão usados para a manutenção e aquisição de equipamentos e treinamento de pessoal necessários ao trabalho de Defesa Civil, assistência hospitalar e social do Corpo de Bombeiros.
Segundo o governo do Rio, a proposta de reajuste antecipado de 5,58% provocará um esforço orçamentário de R$ 323 milhões no caixa do estado este ano e, somado aos reajustes de janeiro a junho deste ano, acumulará 11,5% de aumento salarial em 2011. No entanto, a categoria ainda reivindica elevação mais substancial no piso de R$ 950.
Por Estadão