PSDB pede que Procuradoria reabra caso sobre 'dossiê dos aloprados'
A liderança do PSDB na Câmara dos Deputados pediu nesta quarta-feira (22) ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a reabertura do inquérito policial do episódio que ficou conhecido como "escândalo dos aloprados". Os tucanos também enviaram um ofício com a mesma solicitação à Polícia Federal.
O PSDB quer a apuração das novas denúncias divulgadas pela revista "Veja".
Neste final de semana, a revista revelou que um dos implicados no escândalo, o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso, disse a um grupo de conhecidos, em local e data não revelados, que Mercadante deu a "autorização" para a compra do dossiê.
Veloso teria dito ainda que o ex-governador paulista Orestes Quércia, falecido no ano passado, ajudou com recursos para a compra do dossiê. A conversa foi gravada, segundo a revista. Os tucanos também querem ouvir Veloso.
Procurado pela Folha, Expedito Veloso, atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Governo do Distrito Federal, recusou-se a falar sobre o assunto. Por meio da assessoria de imprensa, disse que o PT é que poderia se manifestar.
"Diante dos novos fatos que agora surgiram, inclusive com uma testemunha admitindo que Mercadante foi um dos mentores do dossiê, é preciso reabrir as investigações", afirmou o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Duarte Nogueira (SP), que assinou o protocolo com os também deputados por São Paulo Carlos Sampaio e Vanderlei Macris.
CONGRESSO
Além de procurar a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal, o PSDB vai apresentar diversos requerimentos na Câmara para ouvir o atual ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, sobre sua suposta participação no episódio que ficou conhecido como o escândalo dos aloprados.
Um deles já foi apresentado na terça-feira (21) por Macris na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. O mesmo deve acontecer nas Comissões de Ciência e Tecnologia e Segurança Pública.
O CASO
O escândalo dos aloprados ocorreu em 2006, quando faltavam duas semanas para o primeiro turno das eleições que reelegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.
Integrantes do grupo de inteligência da campanha do petista montaram um suposto esquema para comprar um dossiê forjado, que envolvia o ex-governador e ex-prefeito de São Paulo José Serra (PSDB) com a máfia dos sanguessugas (fraude na compra de ambulâncias).
A intenção era prejudicar a campanha Serra, que disputava o governo paulista com Mercadante, que acabou derrotado.
O plano fracassou quando a PF prendeu envolvidos e apreendeu dinheiro que estava guardado em um quarto de hotel perto do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O PSDB quer a apuração das novas denúncias divulgadas pela revista "Veja".
Neste final de semana, a revista revelou que um dos implicados no escândalo, o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso, disse a um grupo de conhecidos, em local e data não revelados, que Mercadante deu a "autorização" para a compra do dossiê.
Veloso teria dito ainda que o ex-governador paulista Orestes Quércia, falecido no ano passado, ajudou com recursos para a compra do dossiê. A conversa foi gravada, segundo a revista. Os tucanos também querem ouvir Veloso.
Procurado pela Folha, Expedito Veloso, atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Governo do Distrito Federal, recusou-se a falar sobre o assunto. Por meio da assessoria de imprensa, disse que o PT é que poderia se manifestar.
"Diante dos novos fatos que agora surgiram, inclusive com uma testemunha admitindo que Mercadante foi um dos mentores do dossiê, é preciso reabrir as investigações", afirmou o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Duarte Nogueira (SP), que assinou o protocolo com os também deputados por São Paulo Carlos Sampaio e Vanderlei Macris.
CONGRESSO
Além de procurar a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal, o PSDB vai apresentar diversos requerimentos na Câmara para ouvir o atual ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, sobre sua suposta participação no episódio que ficou conhecido como o escândalo dos aloprados.
Um deles já foi apresentado na terça-feira (21) por Macris na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. O mesmo deve acontecer nas Comissões de Ciência e Tecnologia e Segurança Pública.
O CASO
O escândalo dos aloprados ocorreu em 2006, quando faltavam duas semanas para o primeiro turno das eleições que reelegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.
Integrantes do grupo de inteligência da campanha do petista montaram um suposto esquema para comprar um dossiê forjado, que envolvia o ex-governador e ex-prefeito de São Paulo José Serra (PSDB) com a máfia dos sanguessugas (fraude na compra de ambulâncias).
A intenção era prejudicar a campanha Serra, que disputava o governo paulista com Mercadante, que acabou derrotado.
O plano fracassou quando a PF prendeu envolvidos e apreendeu dinheiro que estava guardado em um quarto de hotel perto do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Por Folha