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Bovespa acompanha Nova York e fecha em alta de 5,1%

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou todo o dia na expectativa de que o Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve) trouxesse, junto com a manutenção do juro perto de zero, medidas que injetassem dinheiro na economia – como a compra de títulos da dívida pública do país.
A medida não veio, a bolsa oscilou com a expectativa frustrada, mas ainda fechou em alta de 5,10%, aos 51.150 pontos, recuperando parte da perda amargada na segunda-feira – de 8,08%. Foi a maior alta porcentual desde 29 de outubro de 2009 (+5,91%).
Na mínima do dia, a Bovespa registrou 48.666 pontos (estabilidade).  No mês, a queda acumulada é de 13,04% e, no ano, baixa de 26,19%. O giro financeiro foi o maior do ano, excetuando-se pregões com vencimentos ou eventos excepcionais, e totalizou R$ 10,336 bilhões.
O comportamento do mercado de ações no Brasil seguiu Nova York. O Dow Jones subiu 429,92 pontos, ou 3,98%, para 11.239,77 pontos, depois de oscilar cerca de 640 pontos entre a mínima e a máxima da sessão. O Nasdaq avançou 124,83 pontos, ou 5,29%, para 2.482,52 pontos, enquanto o S&P 500 teve alta de 53,07 pontos, ou 4,74%, para 1.172,53 pontos. O bom desempenho dos índices ocorre apenas um dia depois de o Dow Jones ter registrado sua maior queda em pontos e em termos porcentuais desde 1º de dezembro de 2008.
Entre os destaques da sessão, as ações da Apple subiram 5,89%. Ao longo do pregão, a companhia superou a Exxon Mobil como a maior empresa dos EUA em valor de mercado. A Apple chegou a valer US$ 343 bilhões, ao mesmo tempo em que a Exxon tinha um valor de US$ 334 bilhões. As ações da petrolífera fecharam em alta de 0,04%.

Por Estadão