Estatização de fundação foi 'prova de amor' ao Maranhão, diz Sarney
Em artigo publicado em seu novo blog, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou que a estatização da fundação que leva o seu nome, no Maranhão, foi uma "prova de amor" ao Estado.
Dizendo serem "injustas" as críticas de "alguns idiotas", Sarney lista documentos, peças de museu de obra de arte e documentos que passarão para a tutela do governo estadual.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Maranhão entrou com ação no Tribunal de Justiça local contra a lei. O PPS recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) com uma ação de inconstitucionalidade contra a norma.
"Doar ao povo do Maranhão um patrimônio, como o que outros presidentes venderam, do meu valioso arquivo de mais de um milhão de documentos, três mil peças de museu de obras de arte e uma biblioteca de mais de 30.000 livros, muitos raríssimos, que acumulei ao longo de minha vida. E o fiz grandeza, amor e desprendimento", escreveu Sarney.
O Instituto Lula, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o iFHC, de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), são mantidos apenas com verba privada. O do tucano ainda é mantido com a verba de um fundo criado na fundação da entidade e com parcerias privadas.
No texto, chamado de "A burrice e a política", Sarney afirma também que não pode evitar uma reação a essa discussão. Ele diz que sua melhor qualidade é a paciência.
Segundo a assessoria de Sarney, o texto é do dia 24 de outubro e foi publicado no jornal "O Estado do Maranhão".
Uma lei sancionada no mês passado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), filha do senador, criou uma nova fundação pública --a Fundação da Memória Republicana Brasileira.
A nova fundação irá receber o acervo da Fundação José Sarney, que está sem recursos e será extinta. Entre os bens que serão transferidos está a sede da fundação, um prédio do século 17, em São Luís, doado à fundação pelo Maranhão.
A lei sancionada coloca o senador e ex-presidente como patrono da nova fundação, com o direito de indicar dois de seus 11 conselheiros. Após sua morte, o direito é transferido para seus herdeiros.
Após mais de um mês da sanção da lei, o governo do Maranhão não sabe informar quanto custará a fundação.
Dizendo serem "injustas" as críticas de "alguns idiotas", Sarney lista documentos, peças de museu de obra de arte e documentos que passarão para a tutela do governo estadual.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Maranhão entrou com ação no Tribunal de Justiça local contra a lei. O PPS recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) com uma ação de inconstitucionalidade contra a norma.
"Doar ao povo do Maranhão um patrimônio, como o que outros presidentes venderam, do meu valioso arquivo de mais de um milhão de documentos, três mil peças de museu de obras de arte e uma biblioteca de mais de 30.000 livros, muitos raríssimos, que acumulei ao longo de minha vida. E o fiz grandeza, amor e desprendimento", escreveu Sarney.
O Instituto Lula, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o iFHC, de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), são mantidos apenas com verba privada. O do tucano ainda é mantido com a verba de um fundo criado na fundação da entidade e com parcerias privadas.
No texto, chamado de "A burrice e a política", Sarney afirma também que não pode evitar uma reação a essa discussão. Ele diz que sua melhor qualidade é a paciência.
Segundo a assessoria de Sarney, o texto é do dia 24 de outubro e foi publicado no jornal "O Estado do Maranhão".
Uma lei sancionada no mês passado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), filha do senador, criou uma nova fundação pública --a Fundação da Memória Republicana Brasileira.
A nova fundação irá receber o acervo da Fundação José Sarney, que está sem recursos e será extinta. Entre os bens que serão transferidos está a sede da fundação, um prédio do século 17, em São Luís, doado à fundação pelo Maranhão.
A lei sancionada coloca o senador e ex-presidente como patrono da nova fundação, com o direito de indicar dois de seus 11 conselheiros. Após sua morte, o direito é transferido para seus herdeiros.
Após mais de um mês da sanção da lei, o governo do Maranhão não sabe informar quanto custará a fundação.
Por Folha