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Estudantes devem deixar prédio da Unir após renúncia de reitor

Estudantes da Unir (Universidade Federal de Rondônia) decidiram em assembleia nesta quarta-feira que vão deixar a sede da reitoria quando o reitor sair oficialmente do cargo.
Cerca de 300 deles estão acampados há mais de um mês no edifício, alegando falta de estrutura e supostas irregularidades promovidas pelo reitor, José Januário de Oliveira Amaral, que anunciou hoje sua renúncia. A exoneração ainda precisa ser encaminhada à presidente Dilma Rousseff e publicada no "Diário Oficial da União".
O Ministério Público Estadual e a CGU (Controladoria-Geral da União) já apontaram irregularidades na gestão de Amaral. O Ministério da Educação disse que faz levantamento das contas da Unir e da Fundação Rio Madeira, ligada à universidade.
A vice-reitora Maria Cristina Victorino de França, que assumirá a cadeira dele, disse que existe na Unir "uma clara falta de zelo com o dinheiro público".
França não tem ligação com o reitor. Ela chegou ao cargo em eleição distinta.
A Folha não conseguiu localizar o reitor.

Por Folha