Novo mínimo vai injetar R$ 47 bi na economia
O novo salário-mínimo de R$ 622, que entrará em vigor a partir de 1° de janeiro de 2012, deve injetar R$ 47 bilhões na economia do país no próximo ano, segundo a estimativa divulgada nesta terça-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese. Pelo menos 48 milhões de pessoas fazem parte das classes de trabalho que irão ter os salários elevados.
Considerando o valor de R$ 545,00, vigente desde março de 2011, o salário-mínimo apresentou variação nominal de 14,13%, o que representa aumento real de 9,20% entre março de 2011 e janeiro de 2012, de acordo com o Dieese. A arrecadação de impostos sobre o consumo terá um incremento de R$ 22,9 bilhões, por causa dos R$ 77 adicionados ao salário-mínimo.
Apenas para empregados domésticos com carteira assinada que ganham um salário-mínimo, por exemplo, o aumento vai acrescentar R$ 5,08 bilhões de renda extra para 2012, segundo cálculos do Dieese. Cerca de 5 milhões de trabalhadores dessa categoria serão beneficiados.
No entanto, os gastos com a Previdência Social serão bem maiores. Ainda de acordo com o Dieese, o acréscimo de cada R$ 1 no salário-mínimo tem um impacto estimado em R$ 257 milhões ao ano sobre a folha da Previdência Social. Por isso, o custo adicional à Previdência por ano será de cerca de R$ 19,8 bilhões.
O aumento é a soma da inflação do ano anterior, mais o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás. Depois de uma queda de braço com o Congresso no início do ano, o governo conseguiu aprovar uma política do salário mínimo até 2015, que permite à presidente reajustá-lo por decreto anualmente, e não por projeto de lei, como queria a oposição.
O parecer do relator-geral do Orçamento 2012, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), aprovado no final da noite de quinta-feira previa um novo salário mínimo de R$ 622,73, levando em consideração a inflação do período (INPC de 6,3%) e mais o PIB de 2010, que foi de 7,5%.
O valor do salário-mínimo determinado por Dilma é 73 centavos menor do que havia sido informado pela área econômica ao Congresso, em 20 de novembro. O reajuste vai aumentar as despesas do governo em cerca de R$23 bilhões por ano. Já os 73 centavos significarão economia de R$200 milhões anuais, considerando o universo de cerca de 21 milhões de aposentados e pensionistas que recebem o mínimo como benefício.
Com o valor de R$ 622,00, a vigorar em janeiro próximo, o piso acumula um ganho real desde 2002 de 65,96%, segundo o Dieese.
Apenas para empregados domésticos com carteira assinada que ganham um salário-mínimo, por exemplo, o aumento vai acrescentar R$ 5,08 bilhões de renda extra para 2012, segundo cálculos do Dieese. Cerca de 5 milhões de trabalhadores dessa categoria serão beneficiados.
No entanto, os gastos com a Previdência Social serão bem maiores. Ainda de acordo com o Dieese, o acréscimo de cada R$ 1 no salário-mínimo tem um impacto estimado em R$ 257 milhões ao ano sobre a folha da Previdência Social. Por isso, o custo adicional à Previdência por ano será de cerca de R$ 19,8 bilhões.
O aumento é a soma da inflação do ano anterior, mais o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás. Depois de uma queda de braço com o Congresso no início do ano, o governo conseguiu aprovar uma política do salário mínimo até 2015, que permite à presidente reajustá-lo por decreto anualmente, e não por projeto de lei, como queria a oposição.
O parecer do relator-geral do Orçamento 2012, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), aprovado no final da noite de quinta-feira previa um novo salário mínimo de R$ 622,73, levando em consideração a inflação do período (INPC de 6,3%) e mais o PIB de 2010, que foi de 7,5%.
O valor do salário-mínimo determinado por Dilma é 73 centavos menor do que havia sido informado pela área econômica ao Congresso, em 20 de novembro. O reajuste vai aumentar as despesas do governo em cerca de R$23 bilhões por ano. Já os 73 centavos significarão economia de R$200 milhões anuais, considerando o universo de cerca de 21 milhões de aposentados e pensionistas que recebem o mínimo como benefício.
Com o valor de R$ 622,00, a vigorar em janeiro próximo, o piso acumula um ganho real desde 2002 de 65,96%, segundo o Dieese.


