Após 23 anos, Teixeira sai da CBF e divide poder
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, 64 anos, renunciou à confederação que controla o futebol nacional. Além disso, também deixou o COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014). Em carta lida na manhã de ontem no Rio pelo seu sucessor, José Maria Marin, um de seus cinco vices, o ex-presidente comunicou que vai cuidar da saúde e ficar com sua família, mas se prontificou a continuar "colaborando" com o futebol brasileiro.
Marin cumprirá o restante do mandato e herdará o cargo no COL (leia mais na B-11).
"Presidir paixões não é uma tarefa fácil. Futebol em nosso país é associado a talento e desorganização. Quando ganhava, era graças ao talento, quando perdia, imperava a desorganização", diz trecho da carta.
"Fiz o que estava a meu alcance, sacrificando a saúde e renunciando ao insubstituível convívio familiar. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias", continuou Teixeira, em seu comunicado de despedida.
Início do fim
Em crise dentro do campo, com a seleção, e também fora dele, o cartola já dava sinais de que poderia sair.
Em fevereiro, demitiu o tio, Marco Antônio Teixeira, da secretaria-geral da CBF. Ele estava na função praticamente desde o começo do mandato do sobrinho, em 1989.
No final de 2011, já havia nomeado o então presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, para diretor de seleções. Além disso, Ronaldo foi colocado dentro do COL.
Em setembro de 2011, Teixeira foi internado no Rio apresentando dores abdominais.
O boletim médico apontou uma diverticulite (inflamação na parede do cólon, ligado ao intestino grosso) não complicada.
Além disso, o cartola é acusado de envolvimento no maior escândalo da história da Fifa.
O chamado dossiê ISL (agência de marketing que prestava serviços à entidade) será avaliado pela Corte Federal da Suíça.
Marin cumprirá o restante do mandato e herdará o cargo no COL (leia mais na B-11).
"Presidir paixões não é uma tarefa fácil. Futebol em nosso país é associado a talento e desorganização. Quando ganhava, era graças ao talento, quando perdia, imperava a desorganização", diz trecho da carta.
"Fiz o que estava a meu alcance, sacrificando a saúde e renunciando ao insubstituível convívio familiar. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias", continuou Teixeira, em seu comunicado de despedida.
Início do fim
Em crise dentro do campo, com a seleção, e também fora dele, o cartola já dava sinais de que poderia sair.
Em fevereiro, demitiu o tio, Marco Antônio Teixeira, da secretaria-geral da CBF. Ele estava na função praticamente desde o começo do mandato do sobrinho, em 1989.
No final de 2011, já havia nomeado o então presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, para diretor de seleções. Além disso, Ronaldo foi colocado dentro do COL.
Em setembro de 2011, Teixeira foi internado no Rio apresentando dores abdominais.
O boletim médico apontou uma diverticulite (inflamação na parede do cólon, ligado ao intestino grosso) não complicada.
Além disso, o cartola é acusado de envolvimento no maior escândalo da história da Fifa.
O chamado dossiê ISL (agência de marketing que prestava serviços à entidade) será avaliado pela Corte Federal da Suíça.
Por Folha