Base aliada retalia Dilma e impõe derrotas ao governo
No pior dia até agora da atual crise com sua base parlamentar, a presidente Dilma Rousseff sofreu ontem derrotas na Câmara, teve ministros chamados a se explicar no Congresso e autorizou ataques a deputados aliados.
A insatisfação dos parlamentares com o Planalto tornou-se pública, com a rejeição, no início do mês, do indicado da presidente para uma agência reguladora.
O maior revés ontem foi o adiamento da votação da Lei Geral da Copa. Maior aliado, o PMDB liderou a rebelião.
A votação não ocorreu porque a bancada ruralista, que reúne 230 de 513 deputados de todos os partidos, exige que o Código Florestal entre em pauta antes da Lei Geral.
Diante da resistência, o Planalto instruiu seus líderes a atacar os dissidentes. "Não vamos entrar nesse engodo, nessa chantagem que às vezes predadores da agricultura tentam impor ao governo", disse o líder do PT, Jilmar Tatto (SP). Foi vaiado.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), ruralista, rebateu: "Essa declaração intensifica, incendeia a crise".
O governo não quer votar o Código antes da Lei da Copa, porque teme ser derrotado no Código Florestal, o que provocaria desgaste para o Planalto na conferência ambiental Rio+20, em junho.
Ontem, contrariando o governo, ruralistas também aprovaram em uma comissão da Câmara texto que transfere a competência sobre a demarcação de terras indígenas da União para o Congresso --ainda precisa passar pelo plenário.
A insatisfação dos parlamentares com o Planalto tornou-se pública, com a rejeição, no início do mês, do indicado da presidente para uma agência reguladora.
O maior revés ontem foi o adiamento da votação da Lei Geral da Copa. Maior aliado, o PMDB liderou a rebelião.
A votação não ocorreu porque a bancada ruralista, que reúne 230 de 513 deputados de todos os partidos, exige que o Código Florestal entre em pauta antes da Lei Geral.
Diante da resistência, o Planalto instruiu seus líderes a atacar os dissidentes. "Não vamos entrar nesse engodo, nessa chantagem que às vezes predadores da agricultura tentam impor ao governo", disse o líder do PT, Jilmar Tatto (SP). Foi vaiado.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), ruralista, rebateu: "Essa declaração intensifica, incendeia a crise".
O governo não quer votar o Código antes da Lei da Copa, porque teme ser derrotado no Código Florestal, o que provocaria desgaste para o Planalto na conferência ambiental Rio+20, em junho.
Ontem, contrariando o governo, ruralistas também aprovaram em uma comissão da Câmara texto que transfere a competência sobre a demarcação de terras indígenas da União para o Congresso --ainda precisa passar pelo plenário.
Por Folha