China censura microblogs por ‘rumores de golpe'
Os dois principais serviços de microblog na China, Sina Weibo e QQ
Tencent, suspenderam no sábado a possibilidade de que seus usuários
subam comentários, oficialmente para combater "boatos" que estariam se
alastrando na rede.
Tanto o Weibo quanto o QQ são versões chinesas de redes sociais ocidentais, como Twitter, Facebook e MSN - todas bloqueadas pela censura no país asiático. Juntos, os dois serviços têm mais de 300 milhões de usuários.
Rumores - Weibo e QQ afirmam em seus sites que a medida permanecerá em vigor até 3 de abril, terça-feira. A agência de notícias oficial do governo, Xinhua, informou que a decisão de abolir temporariamente o espaço para comentários nos sites serve para “limpar rumores inventados e outras informações ilegais espalhadas pela rede”.
De acordo com a Xinhua, as autoridades derrubaram outros dezesseis sites e prenderam seis pessoas por espalharem boatos sobre um possível golpe em Pequim, com direito a relatos de “veículos militares entrando na capital”.
Crise - O recrudescimento das medidas de censura do governo acontecem em meio a uma crise política escancarada pela surpreendente queda de Bo Xilai, chefe do Partido Comunista do município autônomo de Chongqing e um dos mais influentes políticos da China.
O afastamento de Xilai incendiou a internet chinesa com rumores sobre as divisões internas e o futuro do Partido Comunista Chinês e obrigou o regime de Pequim a bloquear todas as buscas ao nome do político na web.
Tanto o Weibo quanto o QQ são versões chinesas de redes sociais ocidentais, como Twitter, Facebook e MSN - todas bloqueadas pela censura no país asiático. Juntos, os dois serviços têm mais de 300 milhões de usuários.
Rumores - Weibo e QQ afirmam em seus sites que a medida permanecerá em vigor até 3 de abril, terça-feira. A agência de notícias oficial do governo, Xinhua, informou que a decisão de abolir temporariamente o espaço para comentários nos sites serve para “limpar rumores inventados e outras informações ilegais espalhadas pela rede”.
De acordo com a Xinhua, as autoridades derrubaram outros dezesseis sites e prenderam seis pessoas por espalharem boatos sobre um possível golpe em Pequim, com direito a relatos de “veículos militares entrando na capital”.
Crise - O recrudescimento das medidas de censura do governo acontecem em meio a uma crise política escancarada pela surpreendente queda de Bo Xilai, chefe do Partido Comunista do município autônomo de Chongqing e um dos mais influentes políticos da China.
O afastamento de Xilai incendiou a internet chinesa com rumores sobre as divisões internas e o futuro do Partido Comunista Chinês e obrigou o regime de Pequim a bloquear todas as buscas ao nome do político na web.
Por Veja