Blatter diz que Brasil deve mostrar 'atos e não palavras'
Dias depois de passar pelo Brasil e tratar e ser tratado de forma
amistosa pela presidente Dilma Rousseff, o presidente da Fifa, Joseph
Blatter, foi duro nesta sexta-feira (30) ao cobrar obras e avanços
políticos para a realização da Copa do Mundo de 2014. Irritado, Blatter
afirmou que a entidade que controla o futebol mundial quer ver ações e
não mais declarações de autoridades brasileiras.
Blatter fez os comentários em entrevista coletiva ao final da reunião do Comitê Executivo da Fifa, em Zurique, na Suíça. Ele não deixou que o secretário-geral da Fifa, o francês Jérôme Valcke, falasse sobre o relacionamento da Fifa com o governo brasileiro, mas afirmou que Valcke continuará sendo o interlocutor da entidade com o Brasil. Em fevereiro, as relações entre o Planalto e Valcke entraram em crise depois que o francês afirmou que os organizadores da Copa mereciam um "chute no traseiro" por causa da demora em obras e a aprovação da lei. Blatter disse que essa crise diplomática estava superada e não escondeu a irritação com o andamento das obras no Brasil. "Pelo menos votaram a Lei Geral no Congresso. A bola está com eles agora. Queremos atos, e não mais só palavras", disse.
Parte da irritação de Blatter pode ter a ver com o fato de que a Lei Geral da Copa, que ainda precisa ser votada no Senado, gerou interpretações duvidosas sobre a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante o mundial. Para alguns, a lei da forma que foi aprovada já tem essa autorização. Para outros, será preciso que alguns Estados com leis próprias sobre o tema modifiquem suas legislações. Para sediar a Copa, o Brasil assinou compromisso com a Fifa a adequar sua legislação a todas as demandas da entidade.
De acordo com o GloboEsporte, ao comentar a Copa do Mundo de 2014, Valcke demonstrou preocupação com a rede hoteleira do país. Segundo ele, é provável que turistas e jornalistas sejam obrigados a ficar hospedados em cidades próximas aos locais dos jogos por conta da falta de hotel para todos.
Blatter fez os comentários em entrevista coletiva ao final da reunião do Comitê Executivo da Fifa, em Zurique, na Suíça. Ele não deixou que o secretário-geral da Fifa, o francês Jérôme Valcke, falasse sobre o relacionamento da Fifa com o governo brasileiro, mas afirmou que Valcke continuará sendo o interlocutor da entidade com o Brasil. Em fevereiro, as relações entre o Planalto e Valcke entraram em crise depois que o francês afirmou que os organizadores da Copa mereciam um "chute no traseiro" por causa da demora em obras e a aprovação da lei. Blatter disse que essa crise diplomática estava superada e não escondeu a irritação com o andamento das obras no Brasil. "Pelo menos votaram a Lei Geral no Congresso. A bola está com eles agora. Queremos atos, e não mais só palavras", disse.
Parte da irritação de Blatter pode ter a ver com o fato de que a Lei Geral da Copa, que ainda precisa ser votada no Senado, gerou interpretações duvidosas sobre a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante o mundial. Para alguns, a lei da forma que foi aprovada já tem essa autorização. Para outros, será preciso que alguns Estados com leis próprias sobre o tema modifiquem suas legislações. Para sediar a Copa, o Brasil assinou compromisso com a Fifa a adequar sua legislação a todas as demandas da entidade.
De acordo com o GloboEsporte, ao comentar a Copa do Mundo de 2014, Valcke demonstrou preocupação com a rede hoteleira do país. Segundo ele, é provável que turistas e jornalistas sejam obrigados a ficar hospedados em cidades próximas aos locais dos jogos por conta da falta de hotel para todos.
Por Época