Mercadante irá ao Senado para tentar debelar crise na base
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) receberá amanhã (21) parlamentares na liderança do governo no Senado numa tentativa de aplacar a crise da base aliada no Congresso.
A intenção é fortalecer o recém-nomeado líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). A substituição de Romero Jucá (PMDB-RR) é alvo de críticas na Casa.
Segundo Eduardo Braga, a presença de Mercadante inaugura "uma nova fase" da relação do governo com o Congresso.
"Outros virão para poder despachar com os senadores na liderança."
ENCONTROS SUSPENSOS
Ao mesmo tempo, a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender temporariamente os encontros semanais com as bancadas das legendas que a apoiam no Congresso.
As reuniões tinham sido prometidas em fevereiro ao conselho político do governo, que reúne líderes e presidentes dos partidos aliados.
A decisão de ampliar o diálogo foi interpretada como um sinal de que Dilma pretendia estar mais presente nas articulações políticas.
Agora, a suspensão das reuniões sinaliza que o governo não irá ceder, ao menos imediatamente, aos pedidos dos aliados rebelados.
Primeiro, o governo quer avaliar o comportamento dos aliados após as mudanças dos líderes no Congresso e dos recados de que pretende estabelecer uma nova relação com os parlamentares.
Dilma quer utilizar as votações desta semana para saber a extensão da crise. Hoje deve ocorrer o primeiro teste de Eduardo Braga: a votação da medida provisória sobre a política nacional de proteção à Defesa Civil --que perde a validade amanhã.
Também hoje deputados de PR, PTB e PSC decidem se ficam na base ou se a abandonam, a exemplo do que fizeram os senadores do PR na semana passada. Alas do PT e do PMDB já externaram sua insatisfação e ameaçam não votar com o governo.
Na noite de ontem, após reunião da bancada, o PT decidiu contra a posição do governo na Lei Geral da Copa.
O partido decidiu apoiar a versão do projeto que não libera explicitamente a venda de bebidas alcoólicas nos estádios do Mundial de 2014.
O governo firmou compromisso com a Fifa em 2007 de que haveria essa liberação.
A intenção é fortalecer o recém-nomeado líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). A substituição de Romero Jucá (PMDB-RR) é alvo de críticas na Casa.
Segundo Eduardo Braga, a presença de Mercadante inaugura "uma nova fase" da relação do governo com o Congresso.
"Outros virão para poder despachar com os senadores na liderança."
ENCONTROS SUSPENSOS
Ao mesmo tempo, a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender temporariamente os encontros semanais com as bancadas das legendas que a apoiam no Congresso.
As reuniões tinham sido prometidas em fevereiro ao conselho político do governo, que reúne líderes e presidentes dos partidos aliados.
A decisão de ampliar o diálogo foi interpretada como um sinal de que Dilma pretendia estar mais presente nas articulações políticas.
Agora, a suspensão das reuniões sinaliza que o governo não irá ceder, ao menos imediatamente, aos pedidos dos aliados rebelados.
Primeiro, o governo quer avaliar o comportamento dos aliados após as mudanças dos líderes no Congresso e dos recados de que pretende estabelecer uma nova relação com os parlamentares.
Dilma quer utilizar as votações desta semana para saber a extensão da crise. Hoje deve ocorrer o primeiro teste de Eduardo Braga: a votação da medida provisória sobre a política nacional de proteção à Defesa Civil --que perde a validade amanhã.
Também hoje deputados de PR, PTB e PSC decidem se ficam na base ou se a abandonam, a exemplo do que fizeram os senadores do PR na semana passada. Alas do PT e do PMDB já externaram sua insatisfação e ameaçam não votar com o governo.
Na noite de ontem, após reunião da bancada, o PT decidiu contra a posição do governo na Lei Geral da Copa.
O partido decidiu apoiar a versão do projeto que não libera explicitamente a venda de bebidas alcoólicas nos estádios do Mundial de 2014.
O governo firmou compromisso com a Fifa em 2007 de que haveria essa liberação.
Por Folha