Governo da Síria impõe condições para cumprir plano de paz
A Síria impôs neste domingo (8) uma série de condições ao cumprimento
do plano de paz do mediador internacional Kofi Annan, que deveria ser
aplicado antes de 10 de abril, e exigiu que os grupos armados dos
rebeldes cessem a violência antes de Damasco retirar as tropas presentes
nas ruas. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores sírio
afirmou que Annan ainda não apresentou "garantias por escrito" de que os
supostos grupos terroristas atuantes no país interromperam suas
operações e entregaram as armas. O regime sírio também exigiu que o
Catar, Arábia Saudita e a Turquia se comprometam por escrito a deixar de
financiar os grupos opositores.
Esta nova condição foi rejeitada pelo rebelde Exército Livre Sírio (ELS), que exigiu que primeiro o regime de Bashar al Assad apresente um aval da comunidade internacional assegurando o cumprimento do compromisso de frear as hostilidades. "Se o regime quer comprometer-se com o cessar-fogo e a libertação dos detidos, que apresente garantias dos países-membros do Conselho de Segurança (da ONU) que vai fazê-lo, e depois apresentaremos as nossas também", disse à Agência Efe o "número dois" do ELS, Malek Kourdi.
O plano de paz de Annan prevê o fim da violência e a retirada das tropas das cidades e de seus arredores até o dia 10 de abril, e o fim as hostilidades até o dia 12 de abril. Apesar das esperanças depositadas no plano de Annan, a repressão do regime prosseguiu neste domingo no país, onde, segundo os opositores Comitês de Coordenação Local, morreram ao menos 37 pessoas, que se somam às mais de 150 mortes nos últimos dois dias.
Estas ações "violam o que acordado comigo", esclareceu Annan, quem considerou "inaceitável" esta ascensão da violência a poucos dias de expirar o prazo dado às partes em conflito. O ex-secretário-geral da ONU solicitou aos países com alguma influência sobre os dois lados que a usem para acabar com o derramamento de sangue e iniciar o diálogo.
Pelos dados da ONU, desde o início dos protestos na Síria em meados de março de 2011, mais de 9 mil pessoas morreram, enquanto mais de 200 mil se deslocaram para outras regiões dentro do país e 30 mil buscaram refúgio no exterior.
Esta nova condição foi rejeitada pelo rebelde Exército Livre Sírio (ELS), que exigiu que primeiro o regime de Bashar al Assad apresente um aval da comunidade internacional assegurando o cumprimento do compromisso de frear as hostilidades. "Se o regime quer comprometer-se com o cessar-fogo e a libertação dos detidos, que apresente garantias dos países-membros do Conselho de Segurança (da ONU) que vai fazê-lo, e depois apresentaremos as nossas também", disse à Agência Efe o "número dois" do ELS, Malek Kourdi.
O plano de paz de Annan prevê o fim da violência e a retirada das tropas das cidades e de seus arredores até o dia 10 de abril, e o fim as hostilidades até o dia 12 de abril. Apesar das esperanças depositadas no plano de Annan, a repressão do regime prosseguiu neste domingo no país, onde, segundo os opositores Comitês de Coordenação Local, morreram ao menos 37 pessoas, que se somam às mais de 150 mortes nos últimos dois dias.
Estas ações "violam o que acordado comigo", esclareceu Annan, quem considerou "inaceitável" esta ascensão da violência a poucos dias de expirar o prazo dado às partes em conflito. O ex-secretário-geral da ONU solicitou aos países com alguma influência sobre os dois lados que a usem para acabar com o derramamento de sangue e iniciar o diálogo.
Pelos dados da ONU, desde o início dos protestos na Síria em meados de março de 2011, mais de 9 mil pessoas morreram, enquanto mais de 200 mil se deslocaram para outras regiões dentro do país e 30 mil buscaram refúgio no exterior.
Por Época