Lula incentiva, e Congresso anuncia CPI do Cachoeira
Sem resistência do governo e com incentivo do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva ao PT, os presidentes do Senado e da Câmara
anunciaram a criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para
investigar a ligação de autoridades com o bicheiro Carlinhos Cachoeira,
acusado de exploração de jogo ilegal no país.
Ontem, José Sarney (PMDB-AP) e Marco Maia (PT-RS) disseram que vão viabilizar a CPI até o fim desta semana.
"Fechamos o entendimento de que o melhor é uma CPI mista", afirmou Maia.
Um dos mais destacados críticos do governo, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) corre o risco de ser cassado por suas ligações com Cachoeira. Segundo gravações, ele usava seu mandato para defender interesses do bicheiro, que está preso.
Investigações da Polícia Federal também revelaram influência de Cachoeira no governo de Marconi Perillo (PSDB), em Goiás.
A estratégia do governo é considerada arriscada, porque as investigações atingem petistas, como o deputado Rubens Otoni (GO).
Ontem, Cláudio Monteiro, chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz (PT-DF), sob investigação, deixou o cargo.
"A princípio, Lula é a favor que haja CPI. O que ouvi ele dizer é que está com os poucos cabelos que tem em pé com tudo que há sobre o caso", disse Paulo Okamoto, assessor do ex-presidente.
Conselho de Ética
Ontem, o Conselho de Ética do Senado abriu processo contra Demóstenes por quebra de decoro parlamentar.
Em discurso, ele alegou desconhecer as atividades de Cachoeiras. A versão foi desmentida com as escutas.
Ontem, José Sarney (PMDB-AP) e Marco Maia (PT-RS) disseram que vão viabilizar a CPI até o fim desta semana.
"Fechamos o entendimento de que o melhor é uma CPI mista", afirmou Maia.
Um dos mais destacados críticos do governo, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) corre o risco de ser cassado por suas ligações com Cachoeira. Segundo gravações, ele usava seu mandato para defender interesses do bicheiro, que está preso.
Investigações da Polícia Federal também revelaram influência de Cachoeira no governo de Marconi Perillo (PSDB), em Goiás.
A estratégia do governo é considerada arriscada, porque as investigações atingem petistas, como o deputado Rubens Otoni (GO).
Ontem, Cláudio Monteiro, chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz (PT-DF), sob investigação, deixou o cargo.
"A princípio, Lula é a favor que haja CPI. O que ouvi ele dizer é que está com os poucos cabelos que tem em pé com tudo que há sobre o caso", disse Paulo Okamoto, assessor do ex-presidente.
Conselho de Ética
Ontem, o Conselho de Ética do Senado abriu processo contra Demóstenes por quebra de decoro parlamentar.
Em discurso, ele alegou desconhecer as atividades de Cachoeiras. A versão foi desmentida com as escutas.
Por Folha