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O que Marconi Perillo dirá à CPI do Cachoeira

Marconi Perillo passou a segunda-feira em Brasília conversando com representantes de todos os partidos com cadeiras na CPI mista do Cachoeira. Por telefone ou em audiências pessoais no apartamento funcional do senador Cyro Miranda e no escritório de representação do governo de Goiás no DF, Perillo antecipou sua defesa para três possíveis frentes de ataque na CPI: a venda da casa, os pagamentos ao radialista Luiz Carlos Bordoni e a nomeação de comparsas do bicheiro Carlinhos Cachoeira no governo goiano.
Com uma infinidade de documentos e argumentos fornecidos pelos advogados, Perillo negará tudo. Sobre questões, como a venda da casa, ele foi orientado a ser firme, manifestar indignação por ser vítima do que classifica de “ataques pessoais”, de “perseguição política”.
Perillo terá à sua disposição ainda um quadro comparativo das diferentes versões da venda da casa para mostrar que “agiu de boa-fé” e que não há contradição no caso.
A nomeação de integrantes do esquema de Cachoeira será transformada por Perillo em “indicações políticas de aliados políticos” que ele desconhecia. Sobre a guerra de versões com o radialista, o tucano negará as acusações e dirá que já acionou o radialista na Justiça.

Por Veja