‘Sumiço’ de Marta levanta boatos sobre sua saída do PT
A ausência da senadora Marta Suplicy (PT-SP) no lançamento da candidatura de Fernando Haddad
à Prefeitura de São Paulo, sábado, foi interpretado por diversas
lideranças petistas como um sinal de que a ex-prefeita prepara sua saída
do PT.
Em conversas internas, petistas já especulam sobre os possíveis destinos da senadora: o PMDB ou o partido que Marina Silva deve criar depois das eleições municipais ao lado de outros ex-petistas como a vereadora Heloisa Helena (PSOL).
Ao iG, Marta descartou a possibilidade de deixar o PT e disse que as especulações são coisa de correligionários que querem provocá-la. “Estão tentando me provocar. Estou onde sempre estive”, disse ela.
Os sinais de isolamento e rebeldia da ex-prefeita são cada vez mais fortes. Líder absoluta de um dos grupos mais fortes do PT de São Paulo até dois anos atrás, Marta não tem nem sequer um candidato que possa chamar de aliado na chapa de vereadores para a eleição municipal deste ano. Nomes como os de Paulo Fiorillo, Antonio Donato e Juliana Cardoso, até pouco tempo associados ao de Marta, hoje fazem parte de outros grupos políticos, embora mantenham boas relações com a senadora.
No Senado, Marta também enfrenta dificuldades de relacionamento com outros integrantes da bancada do PT.
Segundo uma ex-colaboradora de Marta, há cerca de dois meses ela fez uma reunião com sua equipe em São Paulo para dizer que por ora não faria campanha para nenhum candidato à prefeitura.
Durante a reunião pelo menos dois integrantes da equipe discordaram frontalmente da posição, defendendo o engajamento na campanha de Haddad.
Os sinais de distanciamento do partido são tão fortes que alguns correligionários chegaram a perguntar diretamente se ela está de saída do PT. Marta respondeu que não.
“Da parte dela ainda não veio nada, mas o comportamento é tão estranho que ninguém consegue entender o que a Marta está tentando fazer e interpreta isso como sinal de que ela está de saída”, disse um dirigente.
Nas últimas semanas Marta decidiu partir para o enfrentamento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no ano passado a obrigou a abandonar a disputa pela prefeitura em nome de Haddad.
Duas semanas atrás ela afrontou o ex-presidente durante a cerimônia do título de cidadão paulistano a Lula na Câmara ao dizer que “não basta o novo” para ser candidato do PT à prefeitura, “tem que ter um programa novo”.
Lula deixou passar a afronta. No sábado Marta havia prometido ir ao lançamento da candidatura de Haddad, parte do evento foi montado em torno dela, mas a senadora não apareceu e até agora não deu satisfações.
“Afrontar Lula foi a última coisa que Heloisa e Marina fizeram antes de sair do PT”, disse um dirigente.
A presença de Marta é considerada fundamental para alavancar a candidatura de Haddad na periferia de São Paulo. Para lideranças petistas que mantém diálogo com Marta, ela pode estar apenas tentando vender mais caro seu apoio. “Se o objetivo da Marta for ganhar espaço ela está jogando totalmente errado”, avaliou um cardeal petista.
Em conversas internas, petistas já especulam sobre os possíveis destinos da senadora: o PMDB ou o partido que Marina Silva deve criar depois das eleições municipais ao lado de outros ex-petistas como a vereadora Heloisa Helena (PSOL).
Ao iG, Marta descartou a possibilidade de deixar o PT e disse que as especulações são coisa de correligionários que querem provocá-la. “Estão tentando me provocar. Estou onde sempre estive”, disse ela.
Os sinais de isolamento e rebeldia da ex-prefeita são cada vez mais fortes. Líder absoluta de um dos grupos mais fortes do PT de São Paulo até dois anos atrás, Marta não tem nem sequer um candidato que possa chamar de aliado na chapa de vereadores para a eleição municipal deste ano. Nomes como os de Paulo Fiorillo, Antonio Donato e Juliana Cardoso, até pouco tempo associados ao de Marta, hoje fazem parte de outros grupos políticos, embora mantenham boas relações com a senadora.
No Senado, Marta também enfrenta dificuldades de relacionamento com outros integrantes da bancada do PT.
Segundo uma ex-colaboradora de Marta, há cerca de dois meses ela fez uma reunião com sua equipe em São Paulo para dizer que por ora não faria campanha para nenhum candidato à prefeitura.
Durante a reunião pelo menos dois integrantes da equipe discordaram frontalmente da posição, defendendo o engajamento na campanha de Haddad.
Os sinais de distanciamento do partido são tão fortes que alguns correligionários chegaram a perguntar diretamente se ela está de saída do PT. Marta respondeu que não.
“Da parte dela ainda não veio nada, mas o comportamento é tão estranho que ninguém consegue entender o que a Marta está tentando fazer e interpreta isso como sinal de que ela está de saída”, disse um dirigente.
Nas últimas semanas Marta decidiu partir para o enfrentamento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no ano passado a obrigou a abandonar a disputa pela prefeitura em nome de Haddad.
Duas semanas atrás ela afrontou o ex-presidente durante a cerimônia do título de cidadão paulistano a Lula na Câmara ao dizer que “não basta o novo” para ser candidato do PT à prefeitura, “tem que ter um programa novo”.
Lula deixou passar a afronta. No sábado Marta havia prometido ir ao lançamento da candidatura de Haddad, parte do evento foi montado em torno dela, mas a senadora não apareceu e até agora não deu satisfações.
“Afrontar Lula foi a última coisa que Heloisa e Marina fizeram antes de sair do PT”, disse um dirigente.
A presença de Marta é considerada fundamental para alavancar a candidatura de Haddad na periferia de São Paulo. Para lideranças petistas que mantém diálogo com Marta, ela pode estar apenas tentando vender mais caro seu apoio. “Se o objetivo da Marta for ganhar espaço ela está jogando totalmente errado”, avaliou um cardeal petista.
Por iG