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Brasil perde dos EUA, mas quer revanche

Os Estados Unidos chegaram a Londres como os grandes favoritos ao ouro no vôlei feminino. As norte-americanas são as atuais líderes do ranking mundial, venceram as três últimas edições do Grand Prix e ficaram em segundo na Copa do Mundo de 2011. Para completar,bateram o Brasil nesta segunda-feira por 3 sets a 1. 
Apesar do histórico e do tropeço, as brasileiras não veem as rivais como invencíveis e já pensam em revanche. "Elas não são imbatíveis. Ainda dá muito tempo de jogarmos de igual para igual aqui com elas", disse Paula Pequeno. "Elas defendem bem, mas somos um time mais forte e precisamos usar isso. Precisamos ter a mesma paciência que elas, estamos muito ansiosas", analisa a ponteira. 
Nesta segunda, as norte-americanas venceram dois sets com facilidade, viram o Brasil reagir na terceira parcial, mas liquidaram a partida em seguida. "Os EUA são um time que para ser batido precisa estar sob pressão. Isso não aconteceu nos dois primeiros sets, mas no terceiro, sim. Aí igualamos. Se aumentarmos a pressão e diminuirmos os erros, vamos igualar e essa vitória tão esperada deve sair", disse a líbero Fabi. Antes de Londres, o Brasil havia perdido para as rivais na Copa do Mundo e no Grand Prix. 
A derrota nas Olimpíadas, entretanto, não tira a seleção feminina da luta pelo bicampeonato. Agora o Brasil ocupa a quarta colocação do grupo e ainda enfrenta Coreia do Sul, China e Sérvia na primeira fase. Os quatro melhores avançam para as semifinais. 
"Perdemos os últimos três jogos para elas e precisamos recuperar a confiança, mas tem muito campeonato pela frente, isso vai mudar", afirmou Jaqueline. 
A seleção brasileira volta à quadra nesta quarta-feira, às 18h (horário de Brasília) para encarar as sul-coreanas, que aparecem em segundo no grupo, atrás de China e Estados Unidos, que dividem a liderança com duas vitórias em dois jogos. 

Por iG