Veja repercussão do caso Erenice na imprensa internacional
A poucos dias das eleições, a saída de Erenice Guerra da Casa Civil virou notícia na mídia internacional, principalmente a especializada em economia.
O jornal espanhol "El País" fala em "chuva de acusações de tráfico de influência que salpicaram nos últimos dias" a candidata do PT, Dilma Roussef. "Foi o próprio presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou a contundente decisão após terem sido publicadas hoje no jornal Folha de São Paulo uma nova entrega da rede de contatos turvos e atividades de lobby que dois filhos de Guerra, Saulo e Israel, mantinham nas altas esferas do governo para cobrar valiosas comissões de empresas."
O francês "Le Figaro" também noticiou a renúncia de Erenice "após acusações de tráfico de influência feitas pela oposição e pela imprensa antes das eleições de outubro".
O norte-americano "The Wall Street Journal" lembra que o incidente "pode ter repercussões nas eleições presidenciais". "A renúncia, enquanto isso, pode ter implicações nas campanhas de Roussef e seus rivais", afirma o jornal. "(...)Erenice Guerra, chefe de governo do presidente brasileiro, renunciou ao cargo nesta quinta-feira após o surgimento de alegações, no começo desta semana, de que membros de sua família e um associado participaram de esquemas de uso de influência envolvendo contratos do governo", explica o "WST".
A revista britânica "The Economist" compara o caso Erenice ao escândalo político anterior, de quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas a José Serra. "Diferente do escândalo político de maior destaque das últimas semanas [...], esse passa muito mais perto da primeira colocada. Até o ano passado, ela mesma era a chefe de governo de Lula, e Guerra era o que ela chamava de 'braço direito'", diz a revista.
A "Economist" ainda ressalta que Serra aproveitou o escândalo a seu favor na corrida presidencial "mostrando gravações das duas mulheres juntas e enfatizando sua relação de trabalho próxima e de longa data".
A agência de notícias Bloomberg cita a reportagem da Folha desta quinta-feira, na qual "o empresário Aldo Wagner disse que lhe pediram para pagar 5% de comissão para a mesma empresa lobista, Capital Consultoria, para liberar um empréstimo de R$ 9 bilhões do banco estatal de desenvolvimento BNDES para sua empresa de energia, EDRB do Brasil Ltda".
O jornal espanhol "El País" fala em "chuva de acusações de tráfico de influência que salpicaram nos últimos dias" a candidata do PT, Dilma Roussef. "Foi o próprio presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou a contundente decisão após terem sido publicadas hoje no jornal Folha de São Paulo uma nova entrega da rede de contatos turvos e atividades de lobby que dois filhos de Guerra, Saulo e Israel, mantinham nas altas esferas do governo para cobrar valiosas comissões de empresas."
O francês "Le Figaro" também noticiou a renúncia de Erenice "após acusações de tráfico de influência feitas pela oposição e pela imprensa antes das eleições de outubro".
O norte-americano "The Wall Street Journal" lembra que o incidente "pode ter repercussões nas eleições presidenciais". "A renúncia, enquanto isso, pode ter implicações nas campanhas de Roussef e seus rivais", afirma o jornal. "(...)Erenice Guerra, chefe de governo do presidente brasileiro, renunciou ao cargo nesta quinta-feira após o surgimento de alegações, no começo desta semana, de que membros de sua família e um associado participaram de esquemas de uso de influência envolvendo contratos do governo", explica o "WST".
A revista britânica "The Economist" compara o caso Erenice ao escândalo político anterior, de quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas a José Serra. "Diferente do escândalo político de maior destaque das últimas semanas [...], esse passa muito mais perto da primeira colocada. Até o ano passado, ela mesma era a chefe de governo de Lula, e Guerra era o que ela chamava de 'braço direito'", diz a revista.
A "Economist" ainda ressalta que Serra aproveitou o escândalo a seu favor na corrida presidencial "mostrando gravações das duas mulheres juntas e enfatizando sua relação de trabalho próxima e de longa data".
A agência de notícias Bloomberg cita a reportagem da Folha desta quinta-feira, na qual "o empresário Aldo Wagner disse que lhe pediram para pagar 5% de comissão para a mesma empresa lobista, Capital Consultoria, para liberar um empréstimo de R$ 9 bilhões do banco estatal de desenvolvimento BNDES para sua empresa de energia, EDRB do Brasil Ltda".