|

Por 54 a 19, Senado rejeita emenda do mínimo de R$ 560

A base de apoio da presidente Dilma Rouseff no Senado derrubou nesta quarta-feira emendas ao projeto do salário mínimo que aumentavam seu valor para R$ 600 e R$ 560.
Com ampla maioria na Casa, os governistas mantiveram o texto que eleva o mínimo para R$ 545 a partir do dia 1º. de março.
A emenda dos R$ 600 foi derrotada por 55 votos contrários e 17 favoráveis, além de 5 abstenções. No total, 77 senadores compareceram à votação, dos 81 que compõem a Casa. 
Já na emenda que aumentava o salário mínimo para R$ 560, 54 senadores votaram contra, 19 a favor e 4 se abstiveram da votação.
Os senadores ainda vão analisar outra emenda que retira do projeto artigo que permite ao governo reajustar o salário mínimo por decreto presidencial nos próximos quatro anos --excluindo o Congresso das discussões. A ordem entre os governistas é também derrubar a emenda.
O Palácio do Planalto quer manter integralmente o texto aprovado pela Câmara para evitar que o projeto retorne para uma nova análise da Casa --como previsto pelo regimento. A presidente quer sancionar o projeto até a semana que vem, para que o novo valor do mínimo possa vigorar a partir de março.
A votação ocorreu sob protestos de sindicalistas, que encheram as galerias do Senado para defender o salário mínimo de R$ 560. Alguns chegaram a usar máscaras da presidente Dilma em protesto contra o valor sugerido pelo governo. 

Por Folha