Líbia pôs corpos em locais atacados pela coalizão, diz secretário dos EUA
“Nós temos muitos documentos da inteligência sobre Kadhafi pegando corpos de pessoas que ele matou e colocando-os em locais que atacamos”, afirmou Gates, de acordo com trechos da entrevista dada ao programa “Face the Nation with Bob Schieffer”, da CBS News, que vai ao ar neste domingo (27).
Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, com a participação da Inglaterra e da França, começou a fazer ataques aéreos contra a Líbia uma semana atrás para estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o país exportador de petróleo do norte da África e para tentar evitar que Kadhafi use suas forças aéreas para atacar os cidadãos que se rebelaram contra suas leis.
Na última semana, oficiais líbios disseram que cerca de cem civis haviam sido mortos pelos ataques da coalizão, mas militares ocidentais negaram que qualquer civil tenha morrido.
“A verdade é que tivemos problemas em levantar provas de que civis foram mortos por nós”, afirmou Gates.
Questionado se os dias de Kadhafi estavam contados, Gates respondeu: “Eu não estaria pendurando nenhuma nova foto se fosse ele”.
“Nós temos sido extremamente cuidadosos nesta ação militar e não só nossos pilotos, mas os pilotos de outras forças aéreas da coalizão têm realmente feito um extraordinário trabalho", disse Gates.
Oficiais americanos disseram que o objetivo da ação militar é proteger civis, não derrubar Kadhafi, apesar de não fazerem segredo do desejo de que ele deixe o poder.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que aparece no mesmo programa, disse que há sinais de que os apoiadores de Kadhafi estão ficando cada vez mais nervosos.
“Pessoas em torno dele, baseado em tudo que a inteligência e tudo que nós estamos tirando de algumas destas mesmas pessoas, demonstram uma grande ansiedade”, afirmou Hillary de acordo com trechos da entrevista.
Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, com a participação da Inglaterra e da França, começou a fazer ataques aéreos contra a Líbia uma semana atrás para estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o país exportador de petróleo do norte da África e para tentar evitar que Kadhafi use suas forças aéreas para atacar os cidadãos que se rebelaram contra suas leis.
Na última semana, oficiais líbios disseram que cerca de cem civis haviam sido mortos pelos ataques da coalizão, mas militares ocidentais negaram que qualquer civil tenha morrido.
“A verdade é que tivemos problemas em levantar provas de que civis foram mortos por nós”, afirmou Gates.
Questionado se os dias de Kadhafi estavam contados, Gates respondeu: “Eu não estaria pendurando nenhuma nova foto se fosse ele”.
“Nós temos sido extremamente cuidadosos nesta ação militar e não só nossos pilotos, mas os pilotos de outras forças aéreas da coalizão têm realmente feito um extraordinário trabalho", disse Gates.
Oficiais americanos disseram que o objetivo da ação militar é proteger civis, não derrubar Kadhafi, apesar de não fazerem segredo do desejo de que ele deixe o poder.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que aparece no mesmo programa, disse que há sinais de que os apoiadores de Kadhafi estão ficando cada vez mais nervosos.
“Pessoas em torno dele, baseado em tudo que a inteligência e tudo que nós estamos tirando de algumas destas mesmas pessoas, demonstram uma grande ansiedade”, afirmou Hillary de acordo com trechos da entrevista.
Por G1