|

Presos dois homens que teriam intermediado venda de revólver calibre 32 ao atirador

RIO - A polícia prendeu na noite de sexta-feira dois homens que teriam intermediado, por R$ 30 cada um, a venda de uma das armas utilizada por Wellington Menezes de Oliveira na chacina que deixou 12 mortos na Escola Municipal Tasso da Silveira, na quinta-feira, em Realengo. Os homens - o chaveiro Charleston Souza de Lucena, de 38 anos, e o desempregado Isaías de Souza, de 48 - confessaram na Divisão de Homicídios (DH) que repassaram a Wellington o revólver calibre 32, pelo qual o atirador pagou um total de R$ 250. O vendedor da arma, que teria ficado com R$ 190, ainda está sendo procurado.
A PM chegou aos suspeitos a partir do relato de um informante, que teria presenciado uma conversa entre o chaveiro, vizinho de Wellington em Sepetiba, e o desempregado. O informante desconfiou e acionou o 21º BPM (São João de Meriti), que enviou um policial à paisana a Sepetiba, onde o atirador morava. Policiais identificaram os dois suspeitos, que a princípio negaram ter participado da venda do revólver. Em seguida, porém, eles trocaram acusações e, mais tarde, acabaram confessando o crime na DH.
Os revólveres usados por Wellington e as 66 cápsulas disparadas, além de um cinturão e um carregador de munição, foram apresentados ontem. De acordo com o delegado Felipe Ettore, da DH, Wellington usou as duas armas - um revólver calibre 38 e outro 32 - ao mesmo tempo. O revólver 32 foi roubado em 1994 de um sítio.

Por O Globo