Palocci contrata assessoria para conter crise
O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) contratou a empresa de comunicação FSB para ajudá-lo a conter a crise política desencadeada pela publicação, pela Folha, da informação de que seu patrimônio se multiplicou quase 20 vezes nos últimos quatro anos.
A FSB, que presta serviços para vários órgãos do governo federal, como o Ministério da Saúde, vai prestar assessoria para a Projeto, a empresa de consultoria de Palocci --depois convertida em empresa de administração imobiliária, em cujo nome estão dois apartamentos avaliados em R$ 7,5 milhões.
A contratação da empresa tem por objetivo tentar isolar a crise da atuação de Palocci como ministro. A avaliação é que o email encaminhado a senadores em que Palocci discorre sobre o "valor de mercado" de um ex-ministro da Fazenda foi um desastre.
Além de comparar Palocci, que fez o caminho de volta da iniciativa privada para o governo, a ícones da era tucana que hoje atuam na área financeira, a nota foi assinada pelo assessor do ministro na Casa Civil, Thomas Traumann, o que foi visto como uma perigosa mistura entre os negócios privados de Palocci e suas prerrogativas no governo Dilma Rousseff.
A ordem agora é que a assessoria da Casa Civil não se manifeste mais sobre assuntos ligados à evolução patrimonial de Palocci ou da Projeto.
A FSB, que presta serviços para vários órgãos do governo federal, como o Ministério da Saúde, vai prestar assessoria para a Projeto, a empresa de consultoria de Palocci --depois convertida em empresa de administração imobiliária, em cujo nome estão dois apartamentos avaliados em R$ 7,5 milhões.
A contratação da empresa tem por objetivo tentar isolar a crise da atuação de Palocci como ministro. A avaliação é que o email encaminhado a senadores em que Palocci discorre sobre o "valor de mercado" de um ex-ministro da Fazenda foi um desastre.
Além de comparar Palocci, que fez o caminho de volta da iniciativa privada para o governo, a ícones da era tucana que hoje atuam na área financeira, a nota foi assinada pelo assessor do ministro na Casa Civil, Thomas Traumann, o que foi visto como uma perigosa mistura entre os negócios privados de Palocci e suas prerrogativas no governo Dilma Rousseff.
A ordem agora é que a assessoria da Casa Civil não se manifeste mais sobre assuntos ligados à evolução patrimonial de Palocci ou da Projeto.
Por Vera Magalhães, da Folha