Aliados de prefeito de Campinas serão testemunhas de acusação
A comissão processante que avalia o pedido de impeachment do prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, o dr. Hélio (PDT), recebeu na segunda-feira (13) a lista de testemunhas da acusação.
A relação de nove nomes foi entregue pelo vereador que propôs a comissão, o oposicionista Artur Orsi (PSDB).
Entre as testemunhas estão antigos aliados do prefeito, como o ex-secretário de Segurança Pública, Carlos Henrique Pinto, e o ex-secretário de Comunicação, Francisco de Lagos. Carlos Henrique está atualmente preso e Lagos, foragido. Os dois são acusados pelo Ministério Público de formação de quadrilha.
Na última quinta-feira (11), os promotores apresentaram denúncia contra 22 pessoas. Elas são acusadas de participarem de um suposto esquema de corrupção que envolvia empresários e agentes públicos da cidade, supostamente comandados pela mulher de dr. Hélio, a ex-chefe de gabinete Rosely Nassim Santos, uma das denunciadas.
A investigação do Ministério Público foi um dos argumentos de Orsi para propor o impeachment, assim como outras denúncias referentes à concessão de alvarás para empreendimentos imobiliários.
"O prefeito não está sendo acusado de nada criminalmente, mas tem responsabilidade sobre as irregularidades, foi conivente ou omisso", afirma Orsi. De acordo com ele, as testemunhas de acusação não serão ouvidas para denunciar o prefeito, mas para esclarecer a relação dele com os temas apontados.
A primeira-dama não foi relacionada como testemunha, segundo o vereador, porque não há a intenção de fazer um "espetáculo" na comissão.
Ainda segundo Orsi, ela já demonstrou que não está disposta a falar, já que se negou a responder às 40 perguntas feitas pelos promotores quando compareceu ao Ministério Público.
COMISSÃO
Ontem (13), os três vereadores que compõem a comissão afirmaram que darão sequência às investigações, pois a defesa apresentada pelo prefeito foi considerada insuficiente.
A abertura do processo de cassação foi aprovada pelos vereadores por unanimidade no dia 23 de maio. Na ocasião, foram sorteados os oposicionistas Rafa Zimbaldi (PP), Zé do Gelo (PV) e Sebastião dos Santos (PMDB) para compor a comissão.
Eles têm até 90 dias para apresentar relatório à Câmara Municipal, pedindo a cassação ou manutenção do prefeito no cargo. O relatório passará por votação e só terá validade se aprovado por dois terços dos 33 vereadores.
No próximo dia 29, serão ouvidas as 20 testemunhas de defesa indicadas pelo prefeito. Entre elas, estão os ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e do Esporte, Orlando Silva Jr., além de deputados federais como Guilherme Campos (DEM).
Nesta quarta-feira (15), a Câmara deve votar um pedido do vereador Valdir Terrazan (PSDB), para que o prefeito seja afastado do cargo durante a investigação.
A relação de nove nomes foi entregue pelo vereador que propôs a comissão, o oposicionista Artur Orsi (PSDB).
Entre as testemunhas estão antigos aliados do prefeito, como o ex-secretário de Segurança Pública, Carlos Henrique Pinto, e o ex-secretário de Comunicação, Francisco de Lagos. Carlos Henrique está atualmente preso e Lagos, foragido. Os dois são acusados pelo Ministério Público de formação de quadrilha.
Na última quinta-feira (11), os promotores apresentaram denúncia contra 22 pessoas. Elas são acusadas de participarem de um suposto esquema de corrupção que envolvia empresários e agentes públicos da cidade, supostamente comandados pela mulher de dr. Hélio, a ex-chefe de gabinete Rosely Nassim Santos, uma das denunciadas.
A investigação do Ministério Público foi um dos argumentos de Orsi para propor o impeachment, assim como outras denúncias referentes à concessão de alvarás para empreendimentos imobiliários.
"O prefeito não está sendo acusado de nada criminalmente, mas tem responsabilidade sobre as irregularidades, foi conivente ou omisso", afirma Orsi. De acordo com ele, as testemunhas de acusação não serão ouvidas para denunciar o prefeito, mas para esclarecer a relação dele com os temas apontados.
A primeira-dama não foi relacionada como testemunha, segundo o vereador, porque não há a intenção de fazer um "espetáculo" na comissão.
Ainda segundo Orsi, ela já demonstrou que não está disposta a falar, já que se negou a responder às 40 perguntas feitas pelos promotores quando compareceu ao Ministério Público.
COMISSÃO
Ontem (13), os três vereadores que compõem a comissão afirmaram que darão sequência às investigações, pois a defesa apresentada pelo prefeito foi considerada insuficiente.
A abertura do processo de cassação foi aprovada pelos vereadores por unanimidade no dia 23 de maio. Na ocasião, foram sorteados os oposicionistas Rafa Zimbaldi (PP), Zé do Gelo (PV) e Sebastião dos Santos (PMDB) para compor a comissão.
Eles têm até 90 dias para apresentar relatório à Câmara Municipal, pedindo a cassação ou manutenção do prefeito no cargo. O relatório passará por votação e só terá validade se aprovado por dois terços dos 33 vereadores.
No próximo dia 29, serão ouvidas as 20 testemunhas de defesa indicadas pelo prefeito. Entre elas, estão os ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e do Esporte, Orlando Silva Jr., além de deputados federais como Guilherme Campos (DEM).
Nesta quarta-feira (15), a Câmara deve votar um pedido do vereador Valdir Terrazan (PSDB), para que o prefeito seja afastado do cargo durante a investigação.
Por Folha