Ceni e sorte de líder garantem a vitória do São Paulo sobre o Galo
O líder do Campeonato Brasileiro seria conhecido depois do apito final do árbitro Sandro Meira Ricci. Com a torcida a favor na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, o Atlético-MG precisava de um empate diante do São Paulo para assumir a ponta, mas a sorte estava do lado do outro lado. Embora tenha pressionado bastante, principalmente no segundo tempo, o Galo parou nas mãos de Rogério Ceni e na sorte dos visitantes. Com um gol de Casemiro, ainda no primeiro tempo, o Tricolor Paulista venceu por 1 a 0, manteve os 100% de aproveitamento e chegou ao primeiro lugar com nove pontos, dois a mais que os rivais Corinthians e Palmeiras. A equipe atleticana ocupa a quarta colocação, com seis.
O torcedor atleticano deixou o estádio na bronca com Sandro Meira Ricci, acusado de não marcar três pênaltis a favor do Galo, todos no primeiro tempo. O São Paulo, além de aplicar uma forte marcação, contou com a sorte e também com a qualidade e eficiência do goleiro Rogério Ceni, um dos destaques da partida.
As duas equipes voltam a campo no próximo fim de semana. O São Paulo recebe o Grêmio às 18h30m (de Brasília), no Morumbi. No domingo, o Atlético-MG enfrenta o Bahia em Pituaçu, às 16h (de Brasília).
Contra-ataque mortal do Tricolor
Se a técnica não apareceu no primeiro tempo, Atlético-MG e São Paulo mostraram disposição na luta para manter o aproveitamento de 100% no Brasileirão, retrospecto que os gabaritava à liderança. O Tricolor jogou fechado, e Dagoberto era, na prática, o único atacante. Discretamente, Lucas e Casemiro eram os que mais se aproximavam da área atleticana.
O Galo, por sua vez, encontrava enormes dificuldades para penetrar na defesa são-paulina. Como os laterais apoiavam pouco, e Mancini era figura apagada, Magno Alves ficou isolado no ataque. Para abrir o placar, o São Paulo usou de sua principal arma, o contra-ataque. Aos 21 minutos, Wellington achou Casemiro na entrada da área. O volante, sem marcação, teve tempo de ajeitar a bola e escolher o canto, antes de soltar a bomba. Golaço!
O gol abalou o Atlético-MG, que demorou a se reencontrar na partida. O Tricolor, alheio aos problemas do adversário, dominou o meio-campo, com uma atuação impecável dos garotos Wellington, de 20 anos, e Casemiro, de 19. A pressão do Galo não surtia efeito, tanto que Rogério Ceni participou muito pouco do jogo na etapa inicial. Renan Ribeiro, ao contrário, trabalhou muito mais e ainda levou uma bola na trave, em um chute de Lucas, que desviou em Réver.
No fim da primeira etapa, jogadores e torcedores do Atlético-MG reclamaram bastante de três pênaltis em lances duvidosos: um sobre Magno Alves, outro em cima Patric, e o terceiro num chute do Magnata, que teria desviado na mão de Luiz Eduardo. O árbitro Sandro Meira Ricci não teve dúvidas e não assinalou as penalidades.
Pressão atleticana
Dorival Júnior mudou o Galo para a etapa final. Dudu Cearense e Neto Berola entraram nas vagas de Toró e Mancini, respectivamente. E num lance inusitado, o treinador foi obrigado a fazer a terceira mudança antes mesmo de a bola rolar. Fillipe Soutto voltou ao gramado, mas sentiu dores e pediu para sair. Serginho entrou.
O novo desenho do Atlético-MG deu mais possibilidades ao time mineiro. Berola jogava aberto pelas pontas. Dudu Cearense e Serginho deram nova dinâmica ao meio-campo, e Richarlyson tentava o gol a todo momento, chutando de longe ou aparecendo na área como elemento surpresa. Nestes momentos, brilhou a estrela de Rogério Ceni, com várias intervenções salvadoras.
Notando a superioridade atleticana, Carpegiani também mexeu. Tirou Casemiro, Lucas e Dagoberto e colocou Bruno Uvini, Marlos e Willian. Assim, o Tricolor se rearrumou em campo e, por muito pouco, não fez o segundo gol, em jogadas velozes, com Juan e Marlos.
O Atlético-MG acabou se afobando na busca pelo empate, o que deu ao São Paulo a possibilidade de respirar e equilibrar o jogo. O time mineiro pressionou nos minutos finais, mas o Tricolor teve sabedoria e tranquilidade para manter o resultado e confirmar a sua terceira vitória no Campeonato Brasileiro, com quatro gols marcados e nenhum sofrido.
O torcedor atleticano deixou o estádio na bronca com Sandro Meira Ricci, acusado de não marcar três pênaltis a favor do Galo, todos no primeiro tempo. O São Paulo, além de aplicar uma forte marcação, contou com a sorte e também com a qualidade e eficiência do goleiro Rogério Ceni, um dos destaques da partida.
As duas equipes voltam a campo no próximo fim de semana. O São Paulo recebe o Grêmio às 18h30m (de Brasília), no Morumbi. No domingo, o Atlético-MG enfrenta o Bahia em Pituaçu, às 16h (de Brasília).
Contra-ataque mortal do Tricolor
Se a técnica não apareceu no primeiro tempo, Atlético-MG e São Paulo mostraram disposição na luta para manter o aproveitamento de 100% no Brasileirão, retrospecto que os gabaritava à liderança. O Tricolor jogou fechado, e Dagoberto era, na prática, o único atacante. Discretamente, Lucas e Casemiro eram os que mais se aproximavam da área atleticana.
O Galo, por sua vez, encontrava enormes dificuldades para penetrar na defesa são-paulina. Como os laterais apoiavam pouco, e Mancini era figura apagada, Magno Alves ficou isolado no ataque. Para abrir o placar, o São Paulo usou de sua principal arma, o contra-ataque. Aos 21 minutos, Wellington achou Casemiro na entrada da área. O volante, sem marcação, teve tempo de ajeitar a bola e escolher o canto, antes de soltar a bomba. Golaço!
O gol abalou o Atlético-MG, que demorou a se reencontrar na partida. O Tricolor, alheio aos problemas do adversário, dominou o meio-campo, com uma atuação impecável dos garotos Wellington, de 20 anos, e Casemiro, de 19. A pressão do Galo não surtia efeito, tanto que Rogério Ceni participou muito pouco do jogo na etapa inicial. Renan Ribeiro, ao contrário, trabalhou muito mais e ainda levou uma bola na trave, em um chute de Lucas, que desviou em Réver.
No fim da primeira etapa, jogadores e torcedores do Atlético-MG reclamaram bastante de três pênaltis em lances duvidosos: um sobre Magno Alves, outro em cima Patric, e o terceiro num chute do Magnata, que teria desviado na mão de Luiz Eduardo. O árbitro Sandro Meira Ricci não teve dúvidas e não assinalou as penalidades.
Pressão atleticana
Dorival Júnior mudou o Galo para a etapa final. Dudu Cearense e Neto Berola entraram nas vagas de Toró e Mancini, respectivamente. E num lance inusitado, o treinador foi obrigado a fazer a terceira mudança antes mesmo de a bola rolar. Fillipe Soutto voltou ao gramado, mas sentiu dores e pediu para sair. Serginho entrou.
O novo desenho do Atlético-MG deu mais possibilidades ao time mineiro. Berola jogava aberto pelas pontas. Dudu Cearense e Serginho deram nova dinâmica ao meio-campo, e Richarlyson tentava o gol a todo momento, chutando de longe ou aparecendo na área como elemento surpresa. Nestes momentos, brilhou a estrela de Rogério Ceni, com várias intervenções salvadoras.
Notando a superioridade atleticana, Carpegiani também mexeu. Tirou Casemiro, Lucas e Dagoberto e colocou Bruno Uvini, Marlos e Willian. Assim, o Tricolor se rearrumou em campo e, por muito pouco, não fez o segundo gol, em jogadas velozes, com Juan e Marlos.
O Atlético-MG acabou se afobando na busca pelo empate, o que deu ao São Paulo a possibilidade de respirar e equilibrar o jogo. O time mineiro pressionou nos minutos finais, mas o Tricolor teve sabedoria e tranquilidade para manter o resultado e confirmar a sua terceira vitória no Campeonato Brasileiro, com quatro gols marcados e nenhum sofrido.
Por GloboEsporte.com