Dilma recua do recuo e volta a defender fim de sigilo eterno
A presidente Dilma Rousseff voltou a defender o fim do sigilo eterno de documentos oficiais e irá pedir que sua base no Senado chancele o texto da forma como foi aprovado pela Câmara. A decisão foi comunicada na sexta-feira (24) a assessores. A presidente deseja encerrar o debate sobre o assunto, que vem gerando discussões no governo há semanas.
É a terceira vez que o Planalto muda de posição sobre o tema.
A presidente inicialmente queria o fim do sigilo eterno, conforme aprovado na Câmara. Entretanto, as opiniões contrárias dos ex-presidentes e senadores Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP) fizeram com que Dilma mudasse de opinião.
Na terça-feira (21), a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, confirmou que o governo acatará a decisão do Congresso sobre a possibilidade da manutenção do sigilo para documentos oficiais ultrassecretos.
O único ponto que a presidente Dilma insiste, segundo a ministra, é em relação aos documentos sobre direitos humanos --que não eram o centro das discussões. "A presidenta Dilma já colocou que esse ponto é inegociável. Não se pode permitir qualquer tipo de classificação de sigilo em relação as questões relacionadas a direitos humanos. Isso ela não admite em hipótese alguma", afirmou Ideli.
Na sexta-feira, reportagem da Folha mostrou que a maioria dos senadores é a favor do fim do sigilo e está disposta a aprovar o texto vindo da Câmara.
É a terceira vez que o Planalto muda de posição sobre o tema.
A presidente inicialmente queria o fim do sigilo eterno, conforme aprovado na Câmara. Entretanto, as opiniões contrárias dos ex-presidentes e senadores Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP) fizeram com que Dilma mudasse de opinião.
Na terça-feira (21), a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, confirmou que o governo acatará a decisão do Congresso sobre a possibilidade da manutenção do sigilo para documentos oficiais ultrassecretos.
O único ponto que a presidente Dilma insiste, segundo a ministra, é em relação aos documentos sobre direitos humanos --que não eram o centro das discussões. "A presidenta Dilma já colocou que esse ponto é inegociável. Não se pode permitir qualquer tipo de classificação de sigilo em relação as questões relacionadas a direitos humanos. Isso ela não admite em hipótese alguma", afirmou Ideli.
Na sexta-feira, reportagem da Folha mostrou que a maioria dos senadores é a favor do fim do sigilo e está disposta a aprovar o texto vindo da Câmara.
Por Folha