José Rainha tem prisão preventiva decretada
O líder sem-terra José Rainha Júnior teve a prisão preventiva decretada na sexta-feira (24) pela Justiça Federal. Ele já estava na prisão, mas seria solto hoje, quando termina o prazo da prisão temporária. Rainha é acusado de desvio de verbas do governo federal.
Uma operação da Polícia Federal em Presidente Prudente (a 558 km de São Paulo) em 16 de junho prendeu outras oito pessoas, incluindo o irmão do militante, Roberto Rainha, que deve ser solto hoje, de acordo com o advogado dele, Aton Fon Filho. A reportagem não conseguiu confirmar as informações com a 5ª Vara Criminal da Justiça Federal de Presidente Prudente, responsável pela decisão.
"Agora, dependemos de ter acesso ao novo decreto para verificar como entrar com novo pedido [de habeas corpus]", afirmou Fon Filho.
Os irmãos continuam na sede da PF em São Paulo. Ambos negam a participação no esquema de desvio, segundo o advogado. "As acusações ainda não foram formalizadas em processo, onde serão discutidas", disse. "O José Rainha volta a ter defesa própria, que é seu irmão Roberto. Prendê-lo foi também uma forma de prejudicar a defesa."
Um dos principais auxiliares de José Rainha, Claudemir Silva Novaes, também teve a prisão preventiva decretada. A reportagem não localizou sua defesa.
As prisões decorrem de uma investigação que apontou o uso de associações civis para o desvio de verbas federais destinadas a assentamentos na região do Pontal do Paranapanema (SP). A polícia apura irregularidades em repasses que somam R$ 5 milhões.
Expulso do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em 2007, José Rainha Júnior continuou comandando invasões de terras com a bandeira do movimento. Ele já havia sido preso anteriormente sob acusação de furto, formação de quadrilha, coautoria em dois homicídios e porte ilegal de arma, entre outros crimes.
Uma operação da Polícia Federal em Presidente Prudente (a 558 km de São Paulo) em 16 de junho prendeu outras oito pessoas, incluindo o irmão do militante, Roberto Rainha, que deve ser solto hoje, de acordo com o advogado dele, Aton Fon Filho. A reportagem não conseguiu confirmar as informações com a 5ª Vara Criminal da Justiça Federal de Presidente Prudente, responsável pela decisão.
"Agora, dependemos de ter acesso ao novo decreto para verificar como entrar com novo pedido [de habeas corpus]", afirmou Fon Filho.
Os irmãos continuam na sede da PF em São Paulo. Ambos negam a participação no esquema de desvio, segundo o advogado. "As acusações ainda não foram formalizadas em processo, onde serão discutidas", disse. "O José Rainha volta a ter defesa própria, que é seu irmão Roberto. Prendê-lo foi também uma forma de prejudicar a defesa."
Um dos principais auxiliares de José Rainha, Claudemir Silva Novaes, também teve a prisão preventiva decretada. A reportagem não localizou sua defesa.
As prisões decorrem de uma investigação que apontou o uso de associações civis para o desvio de verbas federais destinadas a assentamentos na região do Pontal do Paranapanema (SP). A polícia apura irregularidades em repasses que somam R$ 5 milhões.
Expulso do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em 2007, José Rainha Júnior continuou comandando invasões de terras com a bandeira do movimento. Ele já havia sido preso anteriormente sob acusação de furto, formação de quadrilha, coautoria em dois homicídios e porte ilegal de arma, entre outros crimes.
Por Folha