Para Carvalho, revelação de Jobim foi 'desnecessária'
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, classificou como "desnecessária" a revelação feita pelo colega Nelson Jobim (Defesa), que assumiu publicamente ter votado no tucano José Serra na eleição presidencial de 2010.
Carvalho falou com a imprensa após o segundo dia de seminário do chamado Campo Majoritário do PT --grupo que reúne as três tendências hegemônicas do partido-- na capital paulista.
O ministro se negou a avaliar a situação de Jobim no governo, mas emitiu opinião ao comentar a reação de integrantes do partido. "Eu não diria que o PT ficou magoado, porque não se trata disso. Eu diria que, no contexto em que se deu, foi uma declaração desnecessária", afirmou. Jobim disse ter votado em Serra nas últimas eleições, quando o tucano concorreu com Dilma Rousseff à Presidência, em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, publicada na Folha e no UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Carvalho ressaltou que a presidente Dilma Rousseff exigiu discrição sobre o caso. "Essa é uma questão que a presidente tomou muito pra si. Ela não tem aberto esse debate dentro do governo. Ela pediu que a gente deixasse com ela esse tema e eu vou respeitar."
DEMISSÃO
Alas do PT pregam a demissão de Jobim, filiado ao PMDB, do Ministério da Defesa. A declaração de voto em Serra foi a segunda polêmica protagonizada pelo ministro.
No início deste mês, em discurso no Senado em comemoração aos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Jobim disse, dirigindo-se a FHC, que "os tempos mudaram". "O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia", arrematou. A afimação foi vista como uma crítica à gestão de Dilma Rousseff.
Na última semana, o ex-presidente Lula, que nomeou Jobim para o governo em 2007, saiu em defesa do ministro. "Jobim não foi convidado para o meu governo por causa do voto dele. Foi convidado para o meu governo pelo que poderia fazer no Ministério da Defesa", sustentou Lula.
Carvalho falou com a imprensa após o segundo dia de seminário do chamado Campo Majoritário do PT --grupo que reúne as três tendências hegemônicas do partido-- na capital paulista.
O ministro se negou a avaliar a situação de Jobim no governo, mas emitiu opinião ao comentar a reação de integrantes do partido. "Eu não diria que o PT ficou magoado, porque não se trata disso. Eu diria que, no contexto em que se deu, foi uma declaração desnecessária", afirmou. Jobim disse ter votado em Serra nas últimas eleições, quando o tucano concorreu com Dilma Rousseff à Presidência, em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, publicada na Folha e no UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Carvalho ressaltou que a presidente Dilma Rousseff exigiu discrição sobre o caso. "Essa é uma questão que a presidente tomou muito pra si. Ela não tem aberto esse debate dentro do governo. Ela pediu que a gente deixasse com ela esse tema e eu vou respeitar."
DEMISSÃO
Alas do PT pregam a demissão de Jobim, filiado ao PMDB, do Ministério da Defesa. A declaração de voto em Serra foi a segunda polêmica protagonizada pelo ministro.
No início deste mês, em discurso no Senado em comemoração aos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Jobim disse, dirigindo-se a FHC, que "os tempos mudaram". "O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia", arrematou. A afimação foi vista como uma crítica à gestão de Dilma Rousseff.
Na última semana, o ex-presidente Lula, que nomeou Jobim para o governo em 2007, saiu em defesa do ministro. "Jobim não foi convidado para o meu governo por causa do voto dele. Foi convidado para o meu governo pelo que poderia fazer no Ministério da Defesa", sustentou Lula.
Por Folha