Governo proíbe venda de cigarro com sabor no país
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de aditivos em cigarros e derivados de tabaco.
Com a decisão, tomada ontem em reunião da diretoria do órgão, os fabricantes deverão parar de incluir sabores como menta, chocolate, canela e frutas nos produtos vendidos no país.
As marcas de cigarro com sabor representam 22% das que estão à venda no país. Em vendas, os mentolados respondem por 3% do total.
Para a diretoria da Anvisa, os aditivos funcionam como chamariz para os jovens.
Os sabores atraem e fidelizam o consumo, mascaram o gosto ruim, diminuem a tosse, facilitam a tragada e ajudam a desenvolver dependência.
O documento da agência prevê 12 meses para alteração de rótulos e do processo produtivo dos cigarros e outros seis meses para a retirada dos itens do mercado.
Cigarrilhas, fumo para narguilés ou qualquer outro tipo que use o gosto artificial para "mascarar o sabor e aroma" do tabaco entrarão no rol dos que terão a fórmula modificada. Para esses casos, o prazo de ajuste será mais longo, de 18 meses para adaptação e mais seis meses para retirada do mercado.
A regra se estende inclusive para produtos importados, que só poderão entrar no Brasil se respeitarem as novas determinações.
Segundo levantamento da Anvisa, há hoje cerca de 600 aditivos na produção do cigarro.
Com a resolução, apenas oito continuam liberados: adesivos, agentes aglutinantes, agentes de combustão, coadjuvantes de tecnologia, pigmentos, glicerol e propilenoglicol, sorbato de potássio e açúcar.
A perspectiva de que o açúcar pudesse ser vetado gerou polêmica.
A indústria defendeu que a produção no país ficaria inviável sem a substância, já que o açúcar perdido na secagem da folha precisa ser reposto nos cigarros. Do contrário, o gosto amargo fica forte.
Com a decisão, tomada ontem em reunião da diretoria do órgão, os fabricantes deverão parar de incluir sabores como menta, chocolate, canela e frutas nos produtos vendidos no país.
As marcas de cigarro com sabor representam 22% das que estão à venda no país. Em vendas, os mentolados respondem por 3% do total.
Para a diretoria da Anvisa, os aditivos funcionam como chamariz para os jovens.
Os sabores atraem e fidelizam o consumo, mascaram o gosto ruim, diminuem a tosse, facilitam a tragada e ajudam a desenvolver dependência.
O documento da agência prevê 12 meses para alteração de rótulos e do processo produtivo dos cigarros e outros seis meses para a retirada dos itens do mercado.
Cigarrilhas, fumo para narguilés ou qualquer outro tipo que use o gosto artificial para "mascarar o sabor e aroma" do tabaco entrarão no rol dos que terão a fórmula modificada. Para esses casos, o prazo de ajuste será mais longo, de 18 meses para adaptação e mais seis meses para retirada do mercado.
A regra se estende inclusive para produtos importados, que só poderão entrar no Brasil se respeitarem as novas determinações.
Segundo levantamento da Anvisa, há hoje cerca de 600 aditivos na produção do cigarro.
Com a resolução, apenas oito continuam liberados: adesivos, agentes aglutinantes, agentes de combustão, coadjuvantes de tecnologia, pigmentos, glicerol e propilenoglicol, sorbato de potássio e açúcar.
A perspectiva de que o açúcar pudesse ser vetado gerou polêmica.
A indústria defendeu que a produção no país ficaria inviável sem a substância, já que o açúcar perdido na secagem da folha precisa ser reposto nos cigarros. Do contrário, o gosto amargo fica forte.
Por Folha