Ministro do STF autoriza fim do sigilo de parte das informações de CPI
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski
autorizou nesta quinta-feira que a CPI do Cachoeira derrube o sigilo de
parte das informações que reuniu até o momento. A exceção são aquelas
relativas a gravações de conversas telefônicas.
Lewandowski analisou um requerimento feito pela CPI sobre a possibilidade de acabar com o segredo de suas informações. Ele argumentou que as interceptações telefônicas são sigilosas por força de lei e, por isso, não podem ser divulgadas.
O restante do material, como documentos, depoimentos ou relatórios, poderão ser tornados públicos, ficando a cargo da CPI tomar essa decisão.
O ministro também diz, em despacho de duas páginas, que não existe qualquer sigilo para os integrantes da comissão e para os investigados por ela. A lembrança foi feita para evitar que ocorra uma chuva de habeas corpus no STF de pessoas chamadas para depor, pedindo o adiamento de sessão sob a alegação de que não tiveram o acesso ao material reunido pela CPI.
Foi isso que ocorreu com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, principal alvo da comissão parlamentar, que conseguiu no STF adiar o depoimento por uma semana, após sua defesa não conseguir acessar informações.
No STF, Lewandowski decidiu manter o sigilo do inquérito sobre as supostas relações criminosas entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), por entender que o trabalho ainda está em fase embrionária e, se tornado público, poderia prejudicar as investigações.
Ricardo Lewandowski também encaminhou ao presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), áudios relativos à Operação Monte Carlo que ele recebeu, na semana passada, da 11ª Vara Federal de Goiânia. São nove DVDs com cerca de mil horas de conversas.
Lewandowski analisou um requerimento feito pela CPI sobre a possibilidade de acabar com o segredo de suas informações. Ele argumentou que as interceptações telefônicas são sigilosas por força de lei e, por isso, não podem ser divulgadas.
O restante do material, como documentos, depoimentos ou relatórios, poderão ser tornados públicos, ficando a cargo da CPI tomar essa decisão.
O ministro também diz, em despacho de duas páginas, que não existe qualquer sigilo para os integrantes da comissão e para os investigados por ela. A lembrança foi feita para evitar que ocorra uma chuva de habeas corpus no STF de pessoas chamadas para depor, pedindo o adiamento de sessão sob a alegação de que não tiveram o acesso ao material reunido pela CPI.
Foi isso que ocorreu com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, principal alvo da comissão parlamentar, que conseguiu no STF adiar o depoimento por uma semana, após sua defesa não conseguir acessar informações.
No STF, Lewandowski decidiu manter o sigilo do inquérito sobre as supostas relações criminosas entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), por entender que o trabalho ainda está em fase embrionária e, se tornado público, poderia prejudicar as investigações.
Ricardo Lewandowski também encaminhou ao presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), áudios relativos à Operação Monte Carlo que ele recebeu, na semana passada, da 11ª Vara Federal de Goiânia. São nove DVDs com cerca de mil horas de conversas.
Por Folha