STF derruba sigilo de parte do inquérito de Cachoeira
O ministro Ricardo Levandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF),
derrubou nesta quinta-feira (24) o sigilo de grande parte dos documentos
do inquérito que apura a ligação do senador Demóstenes Torres (sem
partido–GO) com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A
decisão do ministro atende o requerimento encaminhado pela CPI do
Cachoeira, que queria o fim total do sigilo.
O ministro decidiu que todas as informações podem se tornar públicas, com exceção das interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal. Segundo Levandowski, essas gravações são protegidas por lei específica, e por isso devem permanecer em segredo. Apesar do sigilo, o ministro afirmou que a CPI não pode impedir os acusados de acessarem as informações.
Levandowski decidiu também encaminhar à CPI mais de mil horas de conversas telefônicas das apurações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Os arquivos estão em nove DVDs que integram processo que corre na 11 ª Vara de Justiça de Goiânia. Esses arquivos só poderão ser acessados pelos parlamentares e pelos acusados.
Na tarde desta quinta-feira (24), a CPI convocou o ex-sargento da
Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo e o sargento da Polícia MIlitar
do Distrito Federal Jairo Martins de Souza. Os dois são acusados de
trabalharem como auxiliares do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Os acusados seguiram o exemplo de Cachoeira e disseram que permaneceriam calados e, após se recusarem a falar, foram dispensados pelos parlamentares. O advogados das duas testemunhas, Leonardo Gagno, disse que a opção por evocar o direito constitucional de permanecer calado serve para que seus clientes não produzam provas contra si próprios. Gagno afirmou ainda que a estratégia a ser adotada pela defesa na Justiça será a de desqualificar as gravações de conversas feitas pela Polícia Federal que, segundo ele, são ilegais.
O ministro decidiu que todas as informações podem se tornar públicas, com exceção das interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal. Segundo Levandowski, essas gravações são protegidas por lei específica, e por isso devem permanecer em segredo. Apesar do sigilo, o ministro afirmou que a CPI não pode impedir os acusados de acessarem as informações.
Levandowski decidiu também encaminhar à CPI mais de mil horas de conversas telefônicas das apurações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Os arquivos estão em nove DVDs que integram processo que corre na 11 ª Vara de Justiça de Goiânia. Esses arquivos só poderão ser acessados pelos parlamentares e pelos acusados.
Acusados ficam calados na CPI
Os acusados seguiram o exemplo de Cachoeira e disseram que permaneceriam calados e, após se recusarem a falar, foram dispensados pelos parlamentares. O advogados das duas testemunhas, Leonardo Gagno, disse que a opção por evocar o direito constitucional de permanecer calado serve para que seus clientes não produzam provas contra si próprios. Gagno afirmou ainda que a estratégia a ser adotada pela defesa na Justiça será a de desqualificar as gravações de conversas feitas pela Polícia Federal que, segundo ele, são ilegais.
Por Época