Justiça manda ex-senador devolver R$ 55 milhões do caso ‘Lalau’
A Justiça do Distrito Federal determinou hoje que as empresas do ex-senador Luiz Estevão devolvam aos cofres públicos os quase R$ 55 milhões que teriam sido desviados da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo, o TRT-SP. O caso de corrupção ficou conhecido como “caso Lalau” por conta do envolvimento do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, e acabou resultando na cassação do mandato de senador de Luiz Estevão.
Segundo a Advocacia-Geral da União, este será o maior valor já recuperado pelo governo em casos de corrupção. O pagamento será garantido pelos bens e aluguéis do Grupo OK, de Luiz Estevão, já bloqueados pela Justiça. Em valores corrigidos, a dívida das empresas do ex-senador com a união pode chegar a R$ 1,2 bilhão.
O escândalo de corrupção no TRT de São Paulo foi descoberto depois de uma auditoria do Ministério Público, em 1998. Os auditores descobriram que apenas 64% das obras estavam concluídas, mesmo seis anos depois da licitação e com todo o dinheiro já liberado pela União. Em 1999, foi criada uma CPI na Câmara dos Deputados. Durante as investigações, descobriu-se que o Grupo OK de Luiz Estevão tinha 90% da Incal, responsável pela obra. Quebras de sigilo bancário demonstraram grandes valores transferidos da Incal ao Grupo OK.
O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto foi condenado em 2007 a 26 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de peculato, estelionato e corrupção passiva. Nicolau recorreu da decisão no Supremo Tribunal Federal, mas a pena foi mantida. Ele está preso desde fevereiro de 2007.
Segundo a Advocacia-Geral da União, este será o maior valor já recuperado pelo governo em casos de corrupção. O pagamento será garantido pelos bens e aluguéis do Grupo OK, de Luiz Estevão, já bloqueados pela Justiça. Em valores corrigidos, a dívida das empresas do ex-senador com a união pode chegar a R$ 1,2 bilhão.
O escândalo de corrupção no TRT de São Paulo foi descoberto depois de uma auditoria do Ministério Público, em 1998. Os auditores descobriram que apenas 64% das obras estavam concluídas, mesmo seis anos depois da licitação e com todo o dinheiro já liberado pela União. Em 1999, foi criada uma CPI na Câmara dos Deputados. Durante as investigações, descobriu-se que o Grupo OK de Luiz Estevão tinha 90% da Incal, responsável pela obra. Quebras de sigilo bancário demonstraram grandes valores transferidos da Incal ao Grupo OK.
O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto foi condenado em 2007 a 26 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de peculato, estelionato e corrupção passiva. Nicolau recorreu da decisão no Supremo Tribunal Federal, mas a pena foi mantida. Ele está preso desde fevereiro de 2007.
Por Época