União recupera R$ 55 mi desviados no caso Lalau
A União conseguiu recuperar 55 milhões de reais do dinheiro público desviado no escândalo do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, em 1999, informou a Advocacia-Geral da União (AGU), com base em decisão judicial. É o maior valor desviado por corrupção já recuperado pelos cofres públicos.
O dinheiro faz parte de um total estimado em 1 bilhão de reais da dívida atualizada do Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão, que superfaturou a obra do TRT paulista. Os recursos estavam bloqueados judicialmente. São créditos detidos pelo Grupo OK e aluguéis penhorados a partir de uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).
Estevão vem tentando renegociar a dívida com a AGU, como forma de liberar parte dos bens bloqueados pela Justiça. O ex-senador e empresário também contesta o valor da dívida, inicialmente calculada dez anos atrás em 169 milhões de reais, mas que, reajustada, alcançaria 1 bilhão de reais.
Entenda o caso - O superfaturamento das obras do prédio do TRT de São Paulo, entre 1990 e 1992, era comandado pelo então presidente do tribunal, Nicolau dos Santos Neto. O dinheiro público era desviado para integrantes do esquema. Em uma conta de Nicolau em Genebra foram localizados depósitos de 3,8 milhões de dólares.
Após a descoberta das irregularidades, Nicolau ficou preso por dois anos e sete meses na carceragem da PF. Ele jura ser inocente. Em 2005, o TRF aumentou a pena do juiz de cinco para quatorze anos de prisão, por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Em 2006, o Tribunal decretou 26 anos e meio de prisão para Nicolau e 31 anos e 4 meses para o ex-senador Luiz Estevão. Foi aplicada ainda multa de 1,2 milhão de reais a Nicolau.
O dinheiro faz parte de um total estimado em 1 bilhão de reais da dívida atualizada do Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão, que superfaturou a obra do TRT paulista. Os recursos estavam bloqueados judicialmente. São créditos detidos pelo Grupo OK e aluguéis penhorados a partir de uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).
Estevão vem tentando renegociar a dívida com a AGU, como forma de liberar parte dos bens bloqueados pela Justiça. O ex-senador e empresário também contesta o valor da dívida, inicialmente calculada dez anos atrás em 169 milhões de reais, mas que, reajustada, alcançaria 1 bilhão de reais.
Entenda o caso - O superfaturamento das obras do prédio do TRT de São Paulo, entre 1990 e 1992, era comandado pelo então presidente do tribunal, Nicolau dos Santos Neto. O dinheiro público era desviado para integrantes do esquema. Em uma conta de Nicolau em Genebra foram localizados depósitos de 3,8 milhões de dólares.
Após a descoberta das irregularidades, Nicolau ficou preso por dois anos e sete meses na carceragem da PF. Ele jura ser inocente. Em 2005, o TRF aumentou a pena do juiz de cinco para quatorze anos de prisão, por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Em 2006, o Tribunal decretou 26 anos e meio de prisão para Nicolau e 31 anos e 4 meses para o ex-senador Luiz Estevão. Foi aplicada ainda multa de 1,2 milhão de reais a Nicolau.
Apesar da condenação, só em 2007 o juiz foi transferido de sua casa em São Paulo, onde cumpria pena em regime domiciliar, para a Custódia da Polícia Federal. Na mesma semana, porém, ele conseguiu uma habeas corpus e voltou para casa, onde cumpre prisão domiciliar.
Por Veja