Republicanos admitem acordo com governo Obama sobre dívida dos EUA
Líderes republicanos no Congresso dos Estados Unidos indicaram neste sábado que estão próximos de um acordo com o presidente Barack Obama a fim de aumentar o teto da dívida americana e evitar um possível calote, segundo informou a rede de televisão norte-americana CNN.
Ainda de acordo com a emissora, duas horas depois, o líder democrata no Senado, Harry Reid, disse que as afirmações dos republicanos "não eram verdade".
Se o Congresso falhar em aumentar o teto da dívida até 2 de agosto, os americanos podem enfrentar elevação da taxa de juros e a queda do dólar.
Com o aumento do custo das taxas de empréstimo, hipotecas e empréstimos estudantis ficarão mais caros e o efeito será sentido por grande parcela da população.
O líder da minoria no Senado, Mitch McConnel, declarou a jornalistas que falou com Obama e com o vice-presidente, Joe Biden, "na última hora" e que ficou "confiante e otimista" de que haverá "um acordo nisso em um futuro próximo".
Ele afirmou ainda que um calote nacional "não deverá acontecer".
O líder republicano da Câmara dos Representantes (deputados), John Boehner, também expressou otimismo quanto a um acordo --hoje, a Casa rejeitou, por 246 votos contra e 173 a favor, um projeto de lei democrata cujo objetivo era a ampliação do limite da dívida. A proposta precisava de, no mínimo, dois terços para ser aprovada.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também vai encontrar o líder democrata no Senado, Harry Reid, e a líder democrata da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, ainda hoje. O intuito do encontro é o de que o presidente receba atualizações acerca do debate.
IMPASSE
Há meses a Casa Branca e o Congresso estão envolvidos em negociações para chegar a um acordo que permita elevar o teto da dívida pública dos EUA e, assim, evitar o risco de calote.
Nas últimas semanas, o presidente Barack Obama e líderes dos dois partidos --Democrata e Republicano-- se reúnem quase diariamente, mas ainda não conseguiram solucionar o impasse.
Analistas afirmam que o calote da dívida americana poderia provocar um salto da taxa de juros nos Estados Unidos e potencialmente ameaçar a recuperação econômica mundial.
A oposição republicana exige que um acordo para elevar o teto da dívida seja vinculado a cortes no orçamento americano, para reduzir o deficit recorde, calculado em cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,3 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.
Apesar de representantes de ambos os partidos concordarem com a necessidade de reduzir gastos, há muitas divergências sobre o que cortar e que programas atingir.
Os republicanos se recusam a aceitar qualquer proposta que inclua aumento de impostos. Obama, no entanto, insiste na necessidade de acabar com cortes de impostos que beneficiam a camada mais rica da população, criados ainda no governo de George W. Bush.
Os democratas, por outro lado, relutam em tocar em programas sociais que os republicanos querem enxugar.
Ainda de acordo com a emissora, duas horas depois, o líder democrata no Senado, Harry Reid, disse que as afirmações dos republicanos "não eram verdade".
Se o Congresso falhar em aumentar o teto da dívida até 2 de agosto, os americanos podem enfrentar elevação da taxa de juros e a queda do dólar.
Com o aumento do custo das taxas de empréstimo, hipotecas e empréstimos estudantis ficarão mais caros e o efeito será sentido por grande parcela da população.
O líder da minoria no Senado, Mitch McConnel, declarou a jornalistas que falou com Obama e com o vice-presidente, Joe Biden, "na última hora" e que ficou "confiante e otimista" de que haverá "um acordo nisso em um futuro próximo".
Ele afirmou ainda que um calote nacional "não deverá acontecer".
O líder republicano da Câmara dos Representantes (deputados), John Boehner, também expressou otimismo quanto a um acordo --hoje, a Casa rejeitou, por 246 votos contra e 173 a favor, um projeto de lei democrata cujo objetivo era a ampliação do limite da dívida. A proposta precisava de, no mínimo, dois terços para ser aprovada.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também vai encontrar o líder democrata no Senado, Harry Reid, e a líder democrata da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, ainda hoje. O intuito do encontro é o de que o presidente receba atualizações acerca do debate.
IMPASSE
Há meses a Casa Branca e o Congresso estão envolvidos em negociações para chegar a um acordo que permita elevar o teto da dívida pública dos EUA e, assim, evitar o risco de calote.
Nas últimas semanas, o presidente Barack Obama e líderes dos dois partidos --Democrata e Republicano-- se reúnem quase diariamente, mas ainda não conseguiram solucionar o impasse.
Analistas afirmam que o calote da dívida americana poderia provocar um salto da taxa de juros nos Estados Unidos e potencialmente ameaçar a recuperação econômica mundial.
A oposição republicana exige que um acordo para elevar o teto da dívida seja vinculado a cortes no orçamento americano, para reduzir o deficit recorde, calculado em cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,3 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.
Apesar de representantes de ambos os partidos concordarem com a necessidade de reduzir gastos, há muitas divergências sobre o que cortar e que programas atingir.
Os republicanos se recusam a aceitar qualquer proposta que inclua aumento de impostos. Obama, no entanto, insiste na necessidade de acabar com cortes de impostos que beneficiam a camada mais rica da população, criados ainda no governo de George W. Bush.
Os democratas, por outro lado, relutam em tocar em programas sociais que os republicanos querem enxugar.
Por Folha