Confrontos entre cristãos coptas e militares deixam mortos no Cairo
Conflitos entre cristãos coptas e militares no Cairo deixaram ao menoss 21 mortos - 17 civis e 4 militares -, neste domingo, segundo informações de fontes de segurança do Egito à Agência Efe. De acordo com elas, os soldados mortos foram atingidos por tiros.
A origem dos disparos não foi esclarecida. Testemunhas coptas acusaram pistoleiros de atirar nos manifestantes, versão contestada pela imprensa estatal, que afirma que os religiosos abriram fogo contra os militares.
Dezenas de feridos foram levados para diversos centros médicos, principalmente para o Hospital Copta.
Como a reportagem da Agência Efe constatou, civis armados com pedaços de madeira e facas foram à praça Tahrir e ao edifício que abriga a emissora de rádio e televisão do governo, onde começaram os confrontos com o Exército. Os cristãos coptas protestavam devido ao incêndio de uma igreja em Edfu, no sul do país.
Veículos do Exército foram ao local para tentar conter os conflitos, os mais graves no Egito desde a revolução que pôs fim ao regime de Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro. O efeito do gás lacrimogêneo usado pelas forças de segurança pôde ser sentido em grande parte do centro da capital egípcia, onde incessantemente foram ouvidas sirenes de ambulâncias transportando feridos.
O primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf, convocou neste domingo (9) um comitê ministerial de urgência para analisar os intensos distúrbios entre cristãos coptas e forças de segurança, anunciou o porta-voz governamental, Mohammed Hegazi. O porta-voz afirmou que a reunião vai abordar "as causas e as consequências dos lamentáveis incidentes, além do que foi revelado pela imprensa". Segundo ele, o chefe de governo também convocou vários ministros de seu gabinete para a reunião.
Pouco antes, Sharaf havia dito que o episódio "não era um confronto entre muçulmanos e cristãos, mas tentativas de semear o caos e a discórdia". Por meio do "Facebook", Sharaf pediu aos egípcios que não respondam "aos apelos da discórdia". "É um fogo que queimará a todos sem fazer distinções", afirmou o chefe de Governo.
Fontes de segurança informaram à Agência Efe que 17 civis e quatro militares morreram, e que mais de 200 pessoas ficaram feridas. Os confrontos deste domingo são considerados como os mais graves no país desde as revoltas que deram fim ao regime de Hosni Mubarak, em fevereiro.
A origem dos disparos não foi esclarecida. Testemunhas coptas acusaram pistoleiros de atirar nos manifestantes, versão contestada pela imprensa estatal, que afirma que os religiosos abriram fogo contra os militares.
Dezenas de feridos foram levados para diversos centros médicos, principalmente para o Hospital Copta.
Como a reportagem da Agência Efe constatou, civis armados com pedaços de madeira e facas foram à praça Tahrir e ao edifício que abriga a emissora de rádio e televisão do governo, onde começaram os confrontos com o Exército. Os cristãos coptas protestavam devido ao incêndio de uma igreja em Edfu, no sul do país.
Veículos do Exército foram ao local para tentar conter os conflitos, os mais graves no Egito desde a revolução que pôs fim ao regime de Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro. O efeito do gás lacrimogêneo usado pelas forças de segurança pôde ser sentido em grande parte do centro da capital egípcia, onde incessantemente foram ouvidas sirenes de ambulâncias transportando feridos.
Primeiro-ministro convoca comitê
O primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf, convocou neste domingo (9) um comitê ministerial de urgência para analisar os intensos distúrbios entre cristãos coptas e forças de segurança, anunciou o porta-voz governamental, Mohammed Hegazi. O porta-voz afirmou que a reunião vai abordar "as causas e as consequências dos lamentáveis incidentes, além do que foi revelado pela imprensa". Segundo ele, o chefe de governo também convocou vários ministros de seu gabinete para a reunião.
Pouco antes, Sharaf havia dito que o episódio "não era um confronto entre muçulmanos e cristãos, mas tentativas de semear o caos e a discórdia". Por meio do "Facebook", Sharaf pediu aos egípcios que não respondam "aos apelos da discórdia". "É um fogo que queimará a todos sem fazer distinções", afirmou o chefe de Governo.
Fontes de segurança informaram à Agência Efe que 17 civis e quatro militares morreram, e que mais de 200 pessoas ficaram feridas. Os confrontos deste domingo são considerados como os mais graves no país desde as revoltas que deram fim ao regime de Hosni Mubarak, em fevereiro.
Por Época